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Black Sabbath: 45 anos de um dos clássicos da música pesada

Resenha - Black Sabbath - Black Sabbath

Por David Torres
Postado em 13 de fevereiro de 2015

No distante dia 13 de fevereiro de 1970 foi lançado no Reino Unido, através da gravadora Vertigo, aquele que para muitos pode ser considerado simplesmente o primeiro registro oficial da história do Heavy Metal: o álbum de uma certa banda de Birmingham, Inglaterra. Essa banda inicialmente se chamava Earth e era formada pelo guitarrista Tommy Iommi, o baixista Geezer Butler, o baterista Bill Ward e o vocalista Ozzy Osbourne. Desnecessários maiores detalhes, certo?

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A banda em questão é o Black Sabbath. Com um nome que era uma homenagem ao filme clássico de 1963, dirigido por Mario Bava, "As Três Máscaras do Terror", estrelado pelo ator cultuado do gênero de terror, Boris Karloff, o Black Sabbath é a banda que para muitos, se não foi a fundadora do Heavy Metal, foi a banda que disseminou esse grande estilo musical através do globo. Não vou entrar no mérito de discutir a famosa polêmica de "quem criou o Heavy Metal". O que realmente importa é que hoje, Sexta-Feira, dia 13 de fevereiro de 2015, esse grande álbum completa o seu aniversário de 45 anos. Portanto, vamos para o que realmente interessa que é o conteúdo desse belo trabalho desses quatros mestres da música pesada.

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Esse excelente debut já abre com o "riff" marcante e perturbador da faixa-título. "Black Sabbath" foi lançada como o segundo "single" do álbum e simplesmente um verdadeiro hino do Heavy Metal, sem mais! Hoje em dia existem incontáveis vertentes e subgêneros do Metal, que soam mais pesados e variados entre si, de diferentes formas e estilos, isso não é novidade alguma. Entretanto, não importa o quão pesado sejam os "riffs" e acordes que outras bandas e vertentes componham, pois o "riff" de "Black Sabbath" é algo tão simples, único e peculiar que podem passar décadas e nunca vão criar algo como o que se ouve nesse disco de estreia.

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O "riff" dessa música é simples, direto, pesado, cru e amedrontador. Aliados a brilhante e coesa "cozinha" de bateria e baixo de Bill Ward e Geezer Butler e aos vocais sinistros de Ozzy Osbourne, que se tornam mais desesperados a cada estrofe cantada, essa faixa foi muito criticada na época de seu lançamento, assim como a própria banda em si, que foi rotulada como satânica por inúmeras pessoas, devido ao peso das músicas que era algo que jamais havia sido ouvido antes, sem mencionar a temática das letras do grupo, que envolviam temáticas obscuras, com referências explícitas a "demônios" e temas envolvendo ocultismo.

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Sem sombra de dúvida foi uma experiência única e totalmente inovadora para aquela época. O acorde de "Black Sabbath" foi apelido de o "acorde do demônio" naquela época, aliás. Esse hino prima também por ter uma mudança brusca de andamento no final, dando espaço para um mirabolante e brilhante solo de guitarra de Tommy Iommi. Simplesmente perfeito!

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Sem perder o pique, vem a segunda faixa do disco, "The Wizard", o quarto "single" gravado pela banda. Essa faixa é algo maravilhoso de se ouvir. A gaita tocada por Ozzy logo no início da música já nos prepara para o que está por vir: um Blues Rock de primeiríssima, onde mais uma vez cada integrante possui um destaque em seus respectivos instrumentos. Os "riffs" de Iommi, aliados a competente "cozinha" de Butler e Ward e a gaita de Ozzy dão uma atmosfera única ao som! Simplesmente um clássico e uma música linda, sem mais comentários!

Em seguida se inicia a introdução de "Behind the Wall of Sleep". Outra faixa matadora! Após uma ótima e criativa abertura, os "riffs" de Tommy Iommi se aliam perfeitamente as estrofes cantadas por Ozzy Osbourne, criando uma sintonia perfeita, que fica ainda melhor contando com os trabalhos sempre bem feitos de baixo e bateria da dupla Butler e Ward. E quando a música vai chegando ao seu fim, Geezer Butler nos presenteia com um solo grandioso de contrabaixo! Simplesmente matador! E isso é apenas uma preparação para a próxima música...

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Os acordes de baixo iniciam a introdução de um dos maiores clássicos da banda, "N.I.B", que é o terceiro "single" do álbum. Mais uma vez nos deparamos com uma grande música: excelentes "riffs" e solos de guitarra do eterno mestre Iommi, ótimos trabalhos de bateria e baixo e o vocal simples, porém perfeitamente encaixado de Ozzy. Essa música causou muita polêmica desde a época de seu lançamento, devido ao conteúdo de sua letra, especialmente por essa estrofe:

"Now I have you with me, under my power
Our love grows stronger now with every hour
Look into my eyes, you'll see who I am
My name is Lucifer, please take my hand"

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Traduzindo:
"Agora tenho você comigo, sob meu poder
Nosso amor se fortalece a cada hora
Olhe em meus olhos, você verá quem eu sou
Meu nome é Lúcifer, por favor segure minha mão"

Também vale lembrar que o significado da sigla não é "Nativity In Black", como muitos alegam ser, mas uma referência a um apelido dado a Bill Ward por causa de sua barba, que parecia uma ponta de caneta ("pen nib", em inglês). Vale lembrar também que é uma das primeiras músicas que possui os efeitos de pedal "Wah-wah" em um baixo, como pode ser ouvido logo na abertura da música.

A quinta faixa do álbum foi o primeiro "single" a ser lançado pela banda, o "cover" de Crow, "Evil Woman". A banda executa uma ótima versão, onde cada integrante desempenha o seu trabalho perfeitamente. Uma ótima música! Abrindo de forma lenta e vagarosa, é iniciada "Sleeping Village", uma faixa com criativas mudanças de andamento, "riffs" e solos geniais. Uma ótima faixa, apesar de não ser nenhum clássico dentro da vasta discografia da banda.

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O disco segue com "Warning", um "cover" de Aynsley Dunbar Retaliation. A versão do Sabbath dá ainda mais peso para o som e nos brinda mais uma vez com a performance excepcional de cada um dos integrantes da banda, que brilham em seus respectivos postos. Solos e "riffs" executados com perfeição por Iommi, "cozinha" estupenda de baixo e bateria pelos mestres Geezer Butler e Bill Ward, respectivamente.

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Chega a hora da última faixa desse fantástico "debut", a maravilhosa "Wicked World". O baterista Bill Ward dá início a esse grande clássico, que fica ainda mais empolgante ao ouvirmos os "riffs" de Tommy Iommi. Mudanças sensacionais de ritmo e andamento fazem desse som um trabalho de gênio! Pessoalmente, uma das minhas músicas favoritas do disco. Há uma breve pausa na metade da música, que logo dá espaço para um solo genial de guitarra do mestre Iommi. Simplesmente de arrepiar! E é com essa bela música que esse grande clássico do Heavy Metal termina.

É completamente desnecessário mencionar a importância que o Black Sabbath tem para o Heavy Metal. A contribuição da banda e sua sonoridade são inquestionáveis e serviu de influência para toda a cena Metal que surgiu ao longo das décadas. Ao longo dos anos, a banda gravou verdadeiras obras-primas e excelentes materiais. Ainda que tenham passado por momentos conturbados, incontáveis mudanças de integrantes, principalmente vocalistas, a banda nunca perdeu a força que possui. São verdadeiros mestres naquilo que se propõem a fazer e isso é inegável! E que os mestres continuem na ativa pelo tempo que for, nos brindando e nos presenteando com a sua excelente música!

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1. Black Sabbath
2. The Wizard
3. Behind the Wall of Sleep
4. N.I.B.
5. Evil Woman (cover de Crow)
6. Sleeping Village
7. Warning (cover de Aynsley Dunbar Retaliation)
8. Wicked World

Ozzy Osbourne (Vocais e gaita)
Tony Iommi (Guitarra)
Geezer Butler (Baixo)
Bill Ward (Bateria)

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Sobre David Torres

Formado em Propaganda & Marketing, se autodenomina "Fanfarrão" graças ao seu senso de humor e modo de enxergar o mundo à sua volta. Apaixonado por filmes de terror, quadrinhos e bandas como D.R.I., Faith No More e Napalm Death, escreve também para o blog Blasting Noise Fanzine. Possui muitos sonhos, dentre eles dar início a um projeto de grindcore.
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