Matérias Mais Lidas


Glay: banda não decepciona com sua dose dupla

Resenha - Justice e Guilty - Glay

Por Victor de Andrade Lopes
Postado em 10 de agosto de 2013

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

Antes de mais nada, aviso que esta resenha será inusitada porque abordará dois álbuns de uma vez só: Justice e Guilty. Não se trata de um álbum duplo, mas sim de um lançamento simultâneo, ocorrido em 23 de janeiro de 2013.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Agora sim, vamos ao que interessa. Justice e Guilty são os primeiros trabalhos do quarteto japonês de pop/hard rock GLAY após lançarem um álbum autointitulado em outubro de 2010. O lançamento duplo é também o segundo trabalho com a gravadora própria deles, a Loversoul Music & Associates.

O disco parece uma volta ao som antigo da banda (leia-se: de 1996-2004), quando faziam um pop/hard rock emotivo (não confundir com emocore), inspirado e alegre. Com os últimos dois álbuns, Love is Beautiful e Glay, a banda pareceu explorar uma música um pouco mais "séria" que tirou a graça do som deles. Mas isso mudou aqui.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Os dois álbuns não apresentam grandes discrepâncias de um para o outro. Ambos são basicamente compostos por três tipos de canções: as típicas, as baladas e as "faixas-surpresa". Só que as doses não foram iguais nos dois.

Em Justice, houve bastante equilíbrio entre os três tipos. As tradicionais como "Route 5 Bayshore Line", "Paradise Lost" e "Justice [from] Guilty" se juntam às baladas "Mahiru no Tsuki no Shizukesa ni" e "Unmeiron" para formar a track-list, deixando algum espaço para as surpresas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

E que surpresas. "Gestalt" começa com a famosa melodia dos filmes de James Bond e segue para uma série de alguns dos riffs mais agressivos e "sérios" que a banda já criou, acompanhados de cordas, vozes robóticas e sons psicodélicos no melhor estilo Pink Floyd. Tudo isso em pouco mais de dois minutos. E também o encerramento "Smile", acústica, crua e emotiva - não que a banda não tenha feito faixas assim antes.

Já em Guilty, as faixas são mais homogêneas. A mais diferente vem logo de cara: a abertura "Red moon & Silver sun ~ My Private 'Jealousy'" é frenética até para os padrões do GLAY e traz uma introdução de cordas que transformou-a na mais longa música já lançada pelo quarteto. De resto, o álbum é mais uma combinação de baladas e faixas "normais" onde as diferenças de uma para a outra ficam menos óbvias do que em Justice - talvez por isso, seja um disco menos interessante. O que não quer dizer que seja ruim.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Mantendo a mesma formação desde o primeiro álbum, o GLAY é como um Beatles nipônico: influente, popular, diverso e positivo. E, com esta dupla de álbuns, o grupo fez algo que algumas bandas antigas penam para conseguir: mostrar que ainda são relevantes. Ao menos na terra do Sol nascente.

Abaixo, o vídeo de "My Private 'Jealousy'".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

Track-list:

Justice
1. "Who Killed My Diva" – 3:29
2. "Route 5 Bayshore Line" – 3:41
3. "Paradise Lost" – 4:41
4. "Love Impossible" – 4:07
5. "Mahiru no Tsuki no Shizukesa ni" – 4:30
6. "Gestalt" – 2:11
7. "Justice From Guilty" – 4:38
8. "Kizu Darake no Taiyou" – 4:52
9. "Unmeiron" – 6:31
10. "Smile" – 3:23

Guilty
1. "Red moon & Silver sun ~ 'My Private Jealousy'" – 7:55
2. "everKrack (album ver.)" – 4:14
3. "Factory" – 4:53
4. "Fuyu no Yuhodou" – 4:24
5. "Hana yo Arashi yo" – 4:30
6. "Kiri no Naka (album ver.)" –4:29
7. "Hatsukoi wo Utae" – 4:55
8. "Bible" – 4:28
9. "Ruby's Blanket" – 4:07
10. "Kimi ni Aetara" – 6:51

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6

Fonte: Sinfonia de Ideias
http://migre.me/fviAv

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps




publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luan Lima | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Victor de Andrade Lopes

Victor de Andrade Lopes é jornalista (Mtb 77507/SP) formado pela PUC-SP com extensões em Introdução à História da Música e Arte Como Interpretação do Brasil, ambas pela FESPSP, e estudante de Sistemas para Internet na FATEC de Carapicuíba, onde mora. É também membro do Grupo de Usuários Wikimedia no Brasil e responsável pelo blog Sinfonia de Ideias. Apaixonado por livros, ciências, cultura pop, games, viagens, ufologia, e, é claro, música: rock, metal, pop, dance, folk, erudito e todos os derivados e misturas. Toca piano e teclado nas horas livres.
Mais matérias de Victor de Andrade Lopes.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIAR NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS