Matérias Mais Lidas


Stamp
Summer Breeze 2024

Queensryche: Sonoridade nos remete aos áureos tempos do grupo

Resenha - Queensryche - Queensryche

Por Doctor Robert
Postado em 10 de julho de 2013

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

E seguimos com a saga das duas bandas homônimas que um dia já formaram a maior banda de heavy metal progressivo da história... Nessa altura do campeonato já não precisamos mais daquele "blá-blá-blá" todo explicando o que se passou no mundo de loucuras e devaneios de Geoff Tate, culminando com sua expulsão do grupo, formação do seu próprio "Queensryche" e etc... concentremo-nos no material lançado por seus ex-colegas junto ao novo vocalista Todd LaTorre...

Queensryche - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

E se muitos fãs olhavam com desconfiança para este lançamento, a surpresa é pra lá de agradável! Era natural ficar com um pé atrás, já que desde os longínquos anos 1990, quando Chris DeGarmo havia saído do grupo, a queda na qualidade das composições era vertiginosa. E como seu sucessor na função de principal autor das músicas passou a ser o vocalista Geoff Tate, agora fora também, ficava um grande ponto de interrogação sobre o novo material - algo que se dissipa rápido se lembrarmos que Scott Rockenfeld e Michael Wilton foram responsáveis por algumas composições nos álbuns clássicos do grupo. E eis que o primeiro álbum que leva o nome da banda é muito bom, para alívio geral da nação "Rycheana"...

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

A sonoridade nos remete aos áureos tempos do Queensryche, aquela que mesclava uma certa dose de peso, com algumas guitarras limpas, solos dobrados melodiosos, levadas com grande pitadas progressivas na bateria e baixo... Fica então a pergunta: será que o principal problema do grupo foi a monopolização de Geoff Tate nas composições e tudo mais? Parece que sim, pois todos os elementos que agradam aos fãs das antigas estão aqui. Se duvida, ouça "In This Light", e diga se não parece ter saído de algum lugar entre "Rage For Order" e "Operation Mindcrime"... E para quem ainda não teve a oportunidade de ouvir o novo vocalista, LaTorre, pelo menos em estúdio, soa como um clone perfeito de Geoff Tate em seus bons tempos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Os destaques? "Redemption" é uma bela e inspirada composição, assim como "Where Dreams Go To Die", que já havia sido disponibilizada via You Tube algum tempo atrás, e nos remete ao que o grupo fazia em seus primórdios. "A World Without" pode ser olhada com certa desconfiança no começo, mas logo acaba ganhando o ouvinte com suas orquestrações e a participação de Pamela Moore (a eterna Sister Mary) nos vocais. E a dobradinha "Don't Look Back" e "Fallout" leva a energia lá em cima, lembrando os bons tempos de "Empire".

A produção esmerada do velho companheiro James "Jimbo" Barton é uma ajuda mais do que bem vinda - dispensável comparar com a tosca produção do disco lançado pelo ex-vocalista Tate... Seu principal defeito? Ser curto demais (apenas 35 minutos).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Mas o que realmente chama atenção é a qualidade do material. É claro, todas as devidas proporções devem ser observadas. Por melhor que seja o disco, esse "Queensryche" de 2013, o álbum, não chega perto daqueles que a banda fez entre "Rage For Order" até sua última grande obra, o fantástico "Promised Land", mas é um alento e tanto para os fãs que não aguentavam mais os discos xaroposos que vinham sendo lançados um após o outro pelo quinteto. E ficam abertas as portas para um horizonte muito promissor para este quinteto...

Pode ouvir sem sustos - ou melhor, com muito prazer...

"Queensryche" (2013) - Century Media Records
Produção e mixagem: James "Jimbo" Barton

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
Divulgue sua banda de Rock ou Heavy Metal

Músicas:
‘X2′
‘Where Dreams Go To Die’
‘Spore’
‘In This Light’
‘Redemption’
‘Vindication’
‘Midnight Lullaby’
‘A World Without’
‘Don’t Look Back’
‘Fallout’
‘Open Road’

Banda:
Todd La Torre – vocais
Michael Wilton – guitarras
Parker Lundgren – guitarras
Eddie Jackson – baixo, backing vocals
Scott Rockenfield – bateria, percussão, arranjos orquestrais

Músicos convidados:
Pamela Moore – vocais (‘A World Without’)
Andrew Raiher – violino, arranjos orquestrais adicionais

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Outras resenhas de Queensryche - Queensryche

Queensryche: momento interessante e confuso para ser fã da banda

Queensryche: uma lufada de ar fresco na sua discografia

Queensryche: fica claro qual era o problema da banda

Queensryche: superando a banda de mesmo nome de Geoff Tate

Queensryche: Um álbum sombrio, pesado e intenso,

Queensryche: Superando o disco gravado por Tate

Queensryche: Retomando com dignidade a fase produtiva

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Bruce Dickinson
Jethro Tull

Grave Digger: Ceifando a vida dos incrédulos da Terra Santa

Resenha - Aurora do Triunfo Herétiko - Sevo

Resenha - Black Bible - Judas Iscariotes

Resenha - Master Executor - Warfield

Resenha - Ocean - Holdark

Resenha - SupremeInstinctNumb - Malice Garden

Varathron: A hegemonia do caos

Resenha do álbum "Eu Sou a Derrota", da banda Sangue de Bode

Resenha - Gates Of Metal Fried Chicken Of Death - Massacration

Guns N' Roses: Resenha de "Chinese Democracy" na Rolling Stone

Dream Theater: Falling Into Infinity é um álbum injustiçado?

Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luan Lima | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Doctor Robert

Conheceu o rock and roll ao ouvir pela primeira vez Bohemian Rhapsody, lá pelos idos de 1981/82, quando ainda pegava os discos de suas irmãs para ouvir escondido em uma vitrolinha monofônica azul. Quando o Kiss veio ao Brasil em 1983, queria ser Gene Simmons e, algum depois, ao ver o clipe de Jump na TV, queria ser Eddie Van Halen. Hoje é apenas um bom fã de rock, que ouve qualquer coisa que se encaixe entre Beatles e Sepultura, ama sua esposa e juntos têm um cãozinho chamado Bono.
Mais matérias de Doctor Robert.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIAR NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS