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Gamma Ray: Land of the Free II está um pouco abaixo dos clássicos

Resenha - Land of the Free II - Gamma Ray

Por Ricardo Mazzo
Postado em 08 de julho de 2013

Nota: 7 starstarstarstarstarstarstar

Pode-se dividir a carreira do GAMMA RAY em duas fases bem distintas: vocais de Ralph Scheepers (1990 a 94) e vocais de Kai Hansen (1994 até hoje). Particularmente, não sou o maior fã da primeira fase. Acho que o PRIMAL FEAR fez muito bem para Ralph Scheepers e a banda toca para ele, mas no GAMMA RAY não era assim. Já a fase Kai Hansen é fenomenal e coloco a seqüência de álbuns de 1995 a 2001 como uma das melhores de todos os tempos. Top 5 fácil!

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O "problema" dessa fase é que ela começa com simplesmente o maior sucesso comercial da banda, o "Rust In Peace" do Power Metal, o genial "Land Of The Free" de 1995. A partir daí, o GAMMA RAY não tinha a obrigação de se superar a cada álbum, mas "apenas" manter o nível. E conseguiu. Por isso, para mim, é a melhor banda do gênero e nunca será batida.

"Land Of The Free ll" (2007), por incrível que pareça, foi o álbum da discografia que mais me surpreendeu ao ser escutado pela primeira vez. Gosto muito do trabalho e o coloco pouco abaixo dos clássicos. Diz a lenda que o título foi uma jogada de marketing somente para atrair o público e deixar todo mundo curioso com a seqüência do fenômeno de 12 anos antes. Se é verdade? Não faço a menor idéia, mas acho que seria mais aceito pela crítica se tivesse outro nome. Já ouvi muita gente dizer que ele não é tão bom quanto o primeiro, o que não faz o menor sentido, já que não se trata de uma seqüência.

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Grande parte do CD é escrito por Kai Hansen com algumas participações dos demais integrantes. "Into The Storm", do próprio, abre o trabalho com um riff que promete porrada. E cumpre. São pouco menos de 4 minutos muito bem trabalhados e mostram que vem peso pela frente. "From The Ashes" tem uma das palhetadas cavalgadas mais empolgantes da história da banda. Fora isso, gosto muito quando a música acelera em direção ao refrão. E que refrão! Insano! Outra, claro, do gênio alemão!

Como sempre, há nesse álbum também uma música de ligação, aquela que prepara o ouvinte para o que vem pela frente e dura poucos segundos. "Rising Again" faz isso por quase 30 segundos e muito bem. A próxima é "To Mother Earth" e o show do drum hero Dan Zimmermann está só começando. É impressionante o que esse cara faz na bateria, é porrada durante 5 minutos, pedal duplo mostrando quem manda, mesmo com um refrão menos Heavy Metal. A única parte que a pancada suaviza é no começo do minuto 3, quando a música fica estranhamente "dançante".

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A primeira participação de Henjo Richter, o outro guitarrista da banda, vem em "Rain", a minha preferida do trabalho. Como de hábito, o GAMMA RAY sempre coloca uns refrões que reduzem a tensão da música, o que nem sempre me agrada, mas dessa vez eles acertaram. O riff inicial é devastador e te faz banguear do começo ao fim. Kai Hansen, o único vocalista capaz de cantar desafinado sem desafinar, deixa sua marca registrada com um vocal perfeito. Por fim, outra característica da banda são os solos feitos pelos dois guitarristas ao mesmo tempo, mas ligeiramente diferentes. Brilhante!

"Leaving Hell", além de começar literalmente com uma explosão de som, é o exemplo de música que nunca "desiste". Por todos os seus 4 minutos e 20 segundos de duração, ela não deixa a peteca cair e mantém a rotação do álbum acima da média. Ironicamente, a única música escrita por Dan Zimmermann é a que tem a bateria mais lenta do trabalho. Ela abre a segunda metade do álbum com uma pegada mais light que as demais e chega a ser um pouco repetitiva.

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Eu gosto de música com começo, meio e fim. Visivelmente, essa não é a proposta de "When The World". Ainda não consegui entendê-la direito e, até agora, não me agradou, apesar da bateria bem presente e os solos sempre bem compostos. "Opportunity" é escrita pelo baixista Dirk Schlachter, tem mais de 7 minutos e é tão esquisita quanto a anterior. Por outro lado, uma coisa que me chama a atenção é que no meio dela aparece uma linha de baixo a lá "Tailgunner" do IRON MAIDEN.

"Real World" poderia estar em qualquer álbum da banda, é uma daquelas músicas mais Pop Metal que o GAMMA RAY faz de vez em quando, como "Heaven Or Hell" do genial "No World Order" de 2001. Além disso, seu refrão me lembra bastante alguma música do AVANTASIA que não sei o nome. Será apenas coincidência? A segunda composição de Henjo Richter vem na penúltima música do trabalho, "Hear Me Calling". Como sempre, tem uma pegada mais pesada e a guitarras nos guiam pela música toda. Ponto mais que positivo para o refrão, vale a pena escutar.

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O exagero do álbum está em "Insurrection", última música desse muito bom "Land Of The Free ll". São quase 12 minutos que poderiam ser cortados pela metade. A música não é ruim, muito pelo contrário, mas parece nunca acabar. Não sou o maior fã de músicas excessivamente longas, com algumas raras exceções. Como em "Hear Me Calling", o refrão é muito bom e direciona para o final do trabalho já com 3 minutos de música. No entanto, ainda temos mais 8 pela frente e da mesma coisa. Para não ser injusto, mais uma vez, os solos beiram à perfeição.

Sempre tenho a impressão que as primeiras metades dos álbuns são melhores que as segundas e isso aconteceu nesse caso também. As músicas iniciais são ótimas e fazem com que as demais pareçam "menos boas" do que são. "Land Of The Free ll" segue a mesma linha porrada de seu antecessor "Majestic" de 2005, mas não caiu muito no gosto do público e, pelo jeito, da banda também. Normalmente, os shows não trazem nenhuma música em seu tracklist, o que é uma pena. De qualquer maneira, eu ainda voto e sempre votarei em Kai Hansen para presidente.

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"Land of the Free II" - 2007 - GAMMA RAY

1. Into the Storm
2. From the Ashes
3. Rising Again
4. To Mother Earth
5. Rain
6. Leaving Hell
7. Empress
8. When the World
9. Opportunity
10. Real World
11. Hear Me Calling
12. Insurrection


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Sobre Ricardo Mazzo

Cresci ouvindo muito Punk Rock e Hardcore, mas migrei para o Heavy Metal há alguns anos. No entanto, não abro mão de um bom Bad Religion. Acredito piamente que se Pelé fosse um pouco melhor seria chamado de Kai Hansen ou teria composto a "The Trooper". Estudei guitarra, tive banda, freqüentei inúmeros shows e criei o blog #dicarock. Up the Irons!
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