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Gama Bomb: Um banquete repleto de old-school speed metal

Resenha - Terror Tapes - Gama Bomb

Por Durr Campos
Postado em 07 de julho de 2013

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Fazia tempo que eu não pegava um CD, olhava a capa e tinha a certeza de que seria amor à primeira audição. Seria algo como ter em mãos o debut de Agent Steel, Hallow’s Eve, Anthrax ou Exumer quando lançados. Ainda não deu para ter uma ideia? Beleza, então tenta aí com um "Dead Heart, in a Dead World" (Nevermore), "Burn My Eyes" (Machine Head) ou "Sons of the Jackal" (Legion of the Damned). Sim, "The Terror Tapes", mais nova investida da banda irlandesa Gama Bomb, é candidato a clássico daqui a alguns anos, sem medo de quebrar a cara. Aliás, se tem algo que periga quebrar é o seu pescoço, caro leitor. Vejamos porquê.

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Pensando bem, uma banda que já possuía na bagagem, obedecendo a ordem de lançamento, "Survival of the Fastest" (2006), "Citizen Brain" (2008) e o sobrenatural "Tales from the Grave in Space" (2009) jamais poderia colocar no mercado algo abaixo da média. Detentores absolutos do trono desta nova safra de grupos atuais com os dois, três, quatro, cinco pés na década de ouro do thrash nos anos 80, o Gama Bomb oferece um verdadeiro banquete repleto de old-school speed metal que transpira propriedade e muita, mas muita competência! Melodias cativantes, riffs de guitarra para corar de inveja os veteranos no estilo, as "paradinhas mortais" e refrãos "super bonder" fazem deste lançamento um item obrigatório, especialmente pelo lançamento em território brasileiro.

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Certa vez li uma pândega definição ao som dos irlandeses: sexy thrasy riffy metal. Seja lá o que isso possa significar, o fato é que o mais recente single, "Terroscope", tem mesmo algo que poderia situá-lo em algum local dentre os malfadados verbetes cuja menção já me faz temer pelas reações. Quem me conhece bem sabe que ligo para rótulos assim como em saber quem estará na lista de presentes do casamento daquele jogador de futebol dos códigos de barra nos convites, isto é, nulo! Mas por vezes uma resenha pede analogias e comparações na intenção de situar o fã antes de sua compra. Aproveite e veja o vídeo dela aqui mesmo.

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Sendo assim, uma canção como "Smoke The Blow With Willem Dafoe" só pode significar o nível "geeky" presente nas letras do Gama Bomb. Mas não é que o pastelão é de impressionar? Segura: "Hey Defoe!/ He cut his own dick years ago/ Smoke the blow!/ Roll ‘em up in your Lamborghini driving real slow". Só não me pergunte qual a intenção dos caras ao escrever algo assim, mas eu voltei umas quatro vezes antes de pular para "We Started The Fire", outra de orgulhar-se pelos criadores. Enfim, a bolachinha é um "greatest hits" de chutes, pontapés e headbanging. O leitor deve estar se perguntando porquê não dei uma sequência narrativa ao texto, citando as faixas em sequência, tipo a soberba "The Wrong Stuff", seguida da velocíssima "Legend of Speed" ou mesmo a perfeita "Backwards Bible". O problema é que fica até complicado listar um tracklisting tão bem montado e não parecer um babão. Mas já que estou sem escapatória mesmo, vou ali ouvir de novo "Metal Idiot", uma ácida crítica aos skinheads nazistas, pensando em como o estilo que amamos pode ser inteligente, livre de preconceitos e bem-humorado ao mesmo tempo.

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Estilo: Thrash Metal
Gravadora: Shinigami Records
Nacional
Ano de lançamento: 2013

Formação:
Philly Byrne: vocal
Joe McGuigan: baixo
John Roche: guitarra
Domo Dixon: guitarra solo
Paul Caffrey: bateria

Faixas:
01. The Wrong Stuff
02. Legend of Speed
03. Backwards Bible
04. Beverly Hills Robocop
05. Smoke The Blow With Willem Dafoe
06. We Started The Fire
07. Terrorscope
08. The Cannibals Are In The Streets - All Flesh Must Be Eaten
09. Shitting Yourself To Live
10. Matrioshka Brain
11. Metal Idiot
12. Wrecking Ball

Sites Relacionados:
http://www.gamabomb.net
https://www.facebook.com/gamabomb
http://www.lastfm.com.br/music/Gama+Bomb
http://www.myspace.com/gamabomb
http://twitter.com/GamaBombSpeaks
http://www.youtube.com/user/xGAMABOMBx

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Vídeo de TERRORSCOPE mencionado na resenha:

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Sobre Durr Campos

Graduado em Jornalismo, o autor já atuou em diversos segmentos de sua área, mas a paixão pela música que tanto ama sempre falou mais alto e lá foi ele se aventurar pela Europa, onde reside atualmente e possui família. Lendo seus diversos artigos, reviews e traduções publicados aqui no site, pode-se ter uma ideia do leque de estilos que fazem sua cabeça. Como costuma dizer, não vê problema algum em colocar para tocar Napalm Death, seguido de algo do New Order ou Depeche Mode, daí viajar com Deep Purple, bailar com Journey, dar um tapa na Bay Area e finalizar o dia com alguma coisa do ABBA ou Impetigo.
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