Matérias Mais Lidas


Jethro Tull
Stamp

Deep Purple: Steve Morse e Don Airey se destacam em "Now What?!"

Resenha - Now What?! - Deep Purple

Por Carlos H. Silva
Postado em 07 de maio de 2013

Nota: 7 starstarstarstarstarstarstar

Quase 8 anos após Rapture of the Deep, e depois de muita especulação sobre lançar ou não um novo disco, o Deep Purple solta o seu Now What?! (2013, via earMusic, produzido por Bob Ezrin).

Deep Purple - Mais Novidades

Apesar de tanto tempo sem um lançamento completo de inéditas, a banda se manteve ativa fazendo inúmeras turnês e também deu tempo de seus músicos participarem de outros projetos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Esta fase do Deep Purple com o guitarrista Steve Morse (na banda desde 1994) foi sempre marcada pelo virtuosismo, por muitas vezes o som da banda beirava o fusion (na esfera hard rock do termo, claro), diferente do antigo Deep Purple, que era mais feeling e mais blues.

Em Now What?! isso não muda muito, mas temos grandes momentos de inspiração e sentimento, como na bela introdução da primeira faixa, A Simple Song, que é de longe a melhor canção do disco todo.

Depois da intro, entra Ian Gillan cantando lentamente sobre a base e só por este momento já vale a audição. E em seguida a banda entra quebrando tudo, com aqueles solos tradicionais de hammond e um refrão muito bom. De novo: a melhor canção do álbum, de longe.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

A partir daí volta aquele tradicional Deep Purple era-Steve Morse: riffs "quadradões" e Don Airey honrando o legado do teclado na banda. Os dois músicos são os grandes destaques individuais. Steve passeou com riffs e solos impecáveis, e Don atacou não só de Hammond, mas deu um show como tecladista e pianista de modo geral.

Se os CDs ainda fossem como os LPs, em que havia um lado A e um lado B, conseguiríamos separar Now What?! da seguinte maneira: no lado A (faixas 1-5) ficaram os hard rocks típicos do Deep Purple, como Weirdstan, Out of Hand e Hell to Pay. No lado B (faixas 6-11) teríamos as mais experimentais como a progressiva Above and Beyond, a jazzística Blood From a Stone, com Steve Morse mostrando muito feeling nos solos e licks, a sensacional Uncommon Man, que tem um teclado carregado de AOR e um riff heróico, e Apres Vous. Uma das faixas divulgadas antes do lançamento foi All the Time in the World, uma balada que tem como ponto positivo justamente o feeling de Steve Morse nos fraseados e no belo solo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

E este Lado B agrada mais, justamente pela experimentação e diferentes sonoridades em algumas faixas.

Vincent Price, a mais pesada, encerra a versão regular do álbum e tem o melhor solo de guitarra de todas as faixas, com uma pegada totalmente blueseira.

Ian Gillan, Ian Paice, Roger Glover, Don Airey e Steve Morse, com a ajuda do produtor Bob Ezrin, de maneira geral acertaram a mão e produziram seu melhor lançamento desde Bananas (2003). Mas depois da faixa de abertura, nada mais superou.

Originalmente em:
http://www.thatrockmusicblog.blogspot.com.br/
http://www.facebook.com/ThatRockMusicBlog

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

01. A Simple Song
02. Weirdistan
03. Out Of Hand
04. Hell To Pay
05. Body Line
06. Above And Beyond
07. Blood From A Stone
08. Uncommon Man
09. Après Vous
10. All The Time In The World
11. Vincent Price


Outras resenhas de Now What?! - Deep Purple

Deep Purple: canções lentas, solos e riffs perdidos

Deep Purple: um álbum sólido com excelentes pormenores técnicos

Deep Purple: Não seja idiota de comparar Now What!? aos clássicos

Deep Purple: banda volta aos holofotes com um novo disco

Deep Purple: impecável e digno de imitação nos dias atuais

Deep Purple: eles ainda têm muito para fazer pela música

Deep Purple: um bom disco, mas um tanto preguiçoso

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Summer Breeze 2024
Bruce Dickinson

Resenha - Gates Of Metal Fried Chicken Of Death - Massacration

Guns N' Roses: Resenha de "Chinese Democracy" na Rolling Stone

Dream Theater: Falling Into Infinity é um álbum injustiçado?

Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luan Lima | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIAR NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS