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Saxon: conseguiram o feito de superar o recente "Call To Arms"

Resenha - Sacrifice - Saxon

Por Leonardo Daniel Tavares da Silva
Postado em 20 de fevereiro de 2013

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

No ano de 2012, o que seria o último segundo os maias, o SAXON pareceu se render à cultura maia, tanto que nesse início de 2013 lança o seu vigésimo álbum de estúdio, que, embora apresente (muitas) outras influências, tem a capa (por Paul Raymond Gregory) e as primeiras faixas relacionadas a essa cultura pré-colombiana. O álbum foi produzido pelo próprio Biff Byford com Andy Sneap e estará nas lojas em março. Nós já tivemos a oportunidade de ouví-lo (foi a trilha sonora do nosso carnaval) e aqui estão nossas impressões. Em breves palavras, podemos dizer que eles conseguiram o feito de superar o recente "Call To Arms".

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O disco começa com "Procession" que não é mais que uma intro ao som de antigos rituais indígenas centro-americanos e que em nada se assemelha ao som que conhecemos do SAXON, passando para a faixa título do CD, "Sacrifice", uma pedrada que começa com mais um dos riffs que ficarão na coleção de excelentes riffs desta que é uma das maiores expoentes da NWOBHM, sendo (nem sempre justamente) eclipsada apenas pelos conterrâneos do IRON MAIDEN.

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Da América Central para a Irlanda do Norte, a banda britânica nos leva à capital do pequeno país, que também faz parte do Reino Unido, fazendo bonito ao incluir instrumentos tradicionais (na medida certa). Após estas breves viagens, o SAXON surpreende os fãs substituindo à velocidade dos "motorcycle men" pelos "Warriors of the Road". Se esta foi uma homenagem aos grandes pilotos de Fórmula 1 ingleses como Frank Williams e Nigel Manson, nós só conseguimos lembrar de Ayrton Senna. Impossível não se sentir em uma manhã de domingo com esta faixa espetacular. E o casamento das guitarras de Paul Quinn e Doug Scarrat com os sons dos pneus queimando a pista (talvez de Silverstone) não pode receber outro nome além de "perfeito".

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A essas faixas segue a ótima "Guardians of The Tomb" e o novo hino "Stand Up And Fight", cuja estrutura não traz nada de novo à discografia do SAXON, mas que deve agradar bastante aos fãs (quem disse que é preciso inovar sempre?). A bela "Walking The Steel" e a "menos melhor" do disco, "Night Of The Wolf" diminuem um pouco a adrenalina até voltarmos a bater cabeça ao ritmo (ainda cadenciado) de "Wheels of Terror" e fechar o trabalho com outra candidata a clássico "Standing In A Queue" (mas você vai apertar o play de novo e começar tudo novamente). O caçula da banda, o baixista Nibbs Carter, faz toda a diferença nesta faixa e deve bangear como se não houvesse amanhã se ele for executada nos shows de divulgação do álbum. Outras versões do disco incluirão a faixa "Luck of the Draw" (disponível para compra a partir do iTunes) e uma versão orquestrada para o eterno clássico "Crusader", entre outras.

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Em resumo, o disco novo do SAXON não decepciona nem quem gosta de novos elementos nem quem quer apenas mais um velho disco do SAXON. As guitarras gêmeas se revesando em solos e riffs econômicos mas espetaculares, sempre pontuadas pelo som bastante evidente do baixo de Nibbs Carter e da bateria marcante de Nigel Glocker, além da voz sempre poderosa (que ao contrário de alguns colegas fica melhor a cada ano que passa) de Biff Byford fazem deste disco um artefato indispensável. Ainda bem que, ao contrário do que os maias acreditavam, o mundo não acabou em 2012. Assim pudemos ter a chance de ouvir este que, embora 2013 esteja apenas começando, já se candidata ao posto de um dos melhores lançamentos do ano.

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Lineup:
Peter Byford (Biff) - vocal
Paul Quinn (Blute) - guitar
Doug Scarratt - guitar
Tim Carter (Nibbs Carter) - bass guitar
Nigel Glockler - drums
Track List

Procession
Sacrifice
Made in Belfast
Warriors of the Road
Guardians of the Tomb
Stand Up And Fight
Walking the Steel
Night of the Wolf
Wheels of Terror
Standing in a Queue


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Sobre Leonardo Daniel Tavares da Silva

Daniel Tavares nasceu quando as melhores bandas estavam sobre a Terra (os anos 70), não sabe tocar nenhum instrumento (com exceção de batucar os dedos na mesa do computador ou os pés no chão) e nem sabe que a próxima nota depois do Dó é o Ré, mas é consumidor voraz de música desde quando o cão era menino. Quando adolescente, voltava a pé da escola, economizando o dinheiro para comprar fitas e gravar nelas os seus discos favoritos de metal. Aprendeu a falar inglês pra saber o que o Axl Rose dizia quando sua banda era boa. Gosta de falar dos discos que escuta e procura em seus textos apoiar a cena musical de Fortaleza, cidade onde mora. É apaixonado pela Sílvia Amora (com quem casou após levar fora dela por 13 anos) e pai do João Daniel, de 1 ano (que gosta de dormir ouvindo Iron Maiden).
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