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Manowar: Vale a pena o investimento no novo CD

Resenha - Lord of Steel - Manowar

Por Peter Jürgen Kelter
Postado em 14 de setembro de 2012

Ganhei esses dias de presente da namorada o novo lançamento do Manowar, o Lord of Steel, posso dizer que ela acertou em cheio na escolha, comprou do site da banda, pagou uma nota preta, mas foi um ótimo presente, acompanhou ainda um adesivo e uma desova do single Die with Honour, que ainda veio com um palheta escrito Manowar de um lado e o que parece ser uma assinatura do outro, é interessante ver o zelo com que a banda trata os seus fãs!

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Como acho que todo disco começa pela capa, esse em questão, é o chamado "Hammer edition" que é meio que um pré-lançamento do álbum, esse sim terá a capa confeccionada pelo espetacular ilustrador Ken Kelly, que a muito tempo vem fazendo as capas da banda, já fez trabalhos pro Kiss, e foi o autor da fantástica arte do Rainbow, do álbum Rising.

Enfim, a pré-capa, que ilustra o CD em questão é arte descaradamente digital (pessoalmente não aprecio) que conta com o mítico martelo que já apareceu na capa do álbum Sign of the Hammer, só que pegando fogo, num fundo predominantemente cinza/prata, enfim, como aficionado pela banda, é bem provável que quando for lançada a versão nacional com a capa do Ken Kelly eu compre outro CD.

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Vamos ao conteúdo do disco, faixa a faixa, tomei o cuidado de ouvi-lo num aparelho de som, de verdade, e não num PC, naquele sonzinho fulero de notebook... Me dediquei apenas a audição, com o encarte na mão, lendo as letras, curtindo o disco mesmo...

Bom, vamos ao disco!

1 - Lord of Steel:

A faixa que abre o disco, Homônima a este é bem típica do Manowar, abre com um riff rápido de guitarra, refrão e palavras marcantes (tipo: sword, steel, ride, eagle...) ao longo de toda a música! Fantástico! Era de se esperar...

2 - Manowarriors

Já a segunda Música, chamada Manowarriors, é o que a banda fez ao longo de toda sua existência! Homenagear a si mesma e aos fãs! Por mais que isso possa ser criticado por um, por outro, ou por uma legião de pessoas, é questão de orgulho próprio, pelo bom trabalho que a banda vem fazendo ao longo dos anos, sem fugir de suas origens, suas raízes, Heavy Metal puro e sem frescuras, sem se deixar contaminar por novas tendências e estilos...pra não se estender demais, a segunda faixa, abre com um riff excepcional! Tradicional, puro, matador! Sempre achei o Karl Logan um monstro na guitarra, rápido, preciso, se encaixou muito bem no Manowar, substituiu sem dever nada ao seu antecessor, o super sônico, doente, anormal, fritador David Shankle (isso são elogios ok?) O riff sustenta boa parte da música, os vocais de Eric Adams não estão muito diferentes dos últimos discos, ele não canta mais como nos primórdios da banda, mas continua um ótimo vocalista, incorpora a letra, incorpora a banda, e representa muito bem o Manowar! O solo desse som tem uma sacada muito legal, que o Karl Logan repete umas frases marcantes do solo da Música que leva o nome da banda, do álbum Battle Hymns, mais ou menos como um autor de uma obra literária fazer uma referencia a si mesmo! Ficou muito bom! Essa é uma das melhores músicas do disco!

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3 - Born in a Grave

A faixa seguinte, Born in a Grave, é coisa linda de se ouvir! Mais cadenciada que as anteriores, tem aquela levada de batera, bumbo e caixa, (se me permitem uma onomatopéia) Tum Tum Tum pá, Tum Tum Tum Tum Tum pá! Que é a coisa mais legal, mais tradicional, mais clichê e mais foda que existe no Heavy Metal! Devo abrir um parênteses para explicar que esse disco resgata do passado o baterista Donnie Hamzik, que gravou o épico, mítico e fantástico já citado Battle Hymns! Pessoalmente eu preferia o Scott Columbus, que infelizmente faleceu em 2011, era um batera direto, seco, cru, sem firulas! Como deve ser...Triturava sua bateria. Não ficava fazendo sonzinhos de fada, ou levadas escrotas no contratempo pra mostrar que manja...Mas Donnie Hamzik também manda bem, e fez um trabalho digno no álbum de inéditas do Manowar! Posso dizer que Born in a grave é uma ótima música!

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4 - Righteous Glory

O som seguinte, pode-se dizer que é a "balada" do disco...Righteous Glory, tem um belo trabalho instrumental, e conta a história de um guerreiro que morreu e será escoltado até o Valhalla por belas Valkírias! Uma bela música! Muda de andamento, ganha peso, volta ao que era...Honra o nome da banda!

5 - Touch the Sky

A faixa seguinte, Touch the Sky, é igualmente cadenciada, marcada pelo baixo ultra saturado de Joey DeMaio! Mas se não fosse assim, não seria o baixo dele né? O figuraça, com seu baixão esquisito, tocado com palheta, braço fininho e corpo de Rickenbacker e sempre com uma distorção absurda! Joey DeMaio é a mente e a imagem do Manowar, é quem produziu o disco aqui em análise, e o responsável por nos brindar em seus shows com mulheres nuas em cima do palco! Bom...Alguém vai reclamar disso, tudo bem! Se você prefere um show que o baterista faça o solo de ponta cabeça, o problema é seu! Meus pêsames! Touch the Sky é uma boa música, mas não se compara as anteriores, muito menos ao que a banda compôs no passado...

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6 - Black List

A faixa seguinte, Black List, começa com um groove de batera, não sei se pode dizer que é uma intro, pelo menos não emplacou assim...(longe de intros épicas de bateria como a Painkiller, Living after midnight), a música ultrapassa os dois minutos instrumentais antes de entrar a voz...É meio arrastada e cansativa, pra mim o ponto baixo dos disco...

7 - Expendable

Expendable, a próxima faixa, tem um peso absurdo! Donnie Hamzik massacra sua batera! Karl Logan, Eric Adams e Joey DeMaio não fazem feio nas suas partes, mas o destaque da música é a bateria...A faixa foi inspirada no filme Os Mercenários!

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8 - El Gringo

A faixa seguinte, El Gringo, é de longe o destaque do CD! Começa com uma melodia épica! Fantástica, interpretação violentíssima nos vocais de Eric Adams! Aquelas levadas cavalgadonas, Heavy Metal sem impurezas! Esse som virou single, se não me engano vai fazer parte da trilha sonora de um filme de ação!

9 - Annihilation

A penúltima faixa, Annihilation...Não há muito o que se dizer...é Heavy Metal que matem o padrão do disco, agressiva, temas épicas, levadas de baixão saturado, guitarras precisas de Karl Logan, e boa interpretação de Eric Adams! O refrão é bem legal!

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10 - Hail, Kill and Die

Já a música que fecha o álbum, Hail, Kill and Die, é um metalzão fodido, que na sua letra passeia por todos os clássicos do passado do Manowar, cujos títulos são descaradamente citados na letra da música, cantadas em cima de um riff fodão, tradicional, puro e sem viadagem, emanados da guitarra do grande Karl Logan! Palhetada firme, típica, usando a técnica de palm mute, alem da referencia óbvia da hail and Kill,como já foi dito antes, diversos títulos de outras músicas da banda são ditos na letra...Podem dizer que é clichê, apelativo, ou que quer que seja...mas não é a primeira vez que o Manowar faz isso! De jogar confete em si mesmo, nesse mesmo disco isso já ocorreu! Mas no fim das contas a música é boa! Só o riff que sustenta ela quase que inteira já vale a pena!

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Antes de ter ganhado esse disco, eu tinha ouvido quase inteiro no youtube, e confesso que não me agradou muito não, mas assim, numa audição mais apurada e criteriosa, percebi que tenho nas mãos um bom disco de Heavy Metal, não pode ser comparado com o que o Manowar fez em seu passado de glórias, como o Sign of the Hammer ou o Kings of Metal, mas é um ótimo disco! Vale a pena o investimento!

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