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Marduk: Mantendo boa reputação no cenário Black Metal

Resenha - Wormwood - Marduk

Por Flávio Mendes Santana
Postado em 16 de novembro de 2011

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

O MARDUK é uma banda que nunca comprometeu a sua reputação no cenário Black Metal, pois sempre teve competência e técnica suficientes para emplacar grandes clássicos. Acredito que tais resultados sejam fruto de um processo criativo mais direcionado para os ideais da banda, e não por mera obrigação de compor novos materiais. Independente disso o resultado das composições certamente atinge de forma positiva grande parte dos fãs de Black Metal.

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Wormwood é o 11º álbum de estúdio dos suecos do MARDUK, sucessor de "Rom 5:12", que é por sinal um ótimo álbum, onde a banda a partir daí, apostou em adicionar mais passagens melódicas (dentro dos limites) às composições, que incorporaram e muito bem a sonoridade mais brutal da banda até aquele momento. Wormwood possui uma gravação mais "suja" (no bom sentido), mas mantém boa parte dos elementos do álbum antecessor.

O massacre se inicia com a faixa "Nowhere, No-One, Nothing", com as guitarras de cara já "fritando" os amplificadores e os vocais de Mortuus, esgoelando-se como nunca, para proclamar a blasfêmia típica das letras da banda. "Funeral Dawn" é interessante, adiciona leves passagens melódicas com um riff "hipnótico" e palhetadas ao fundo, sendo um pouco mais lenta do que o normal. Destaque para o som do baixo, que, aliás, se sobressai muito bem por todo o álbum. "This Fleshly Void" já retorna o som da banda para a pancadaria, palhetadas infernais, blastbeats e viradas de bateria executados com extrema velocidade. "Unclosing the Curse" caiu mais como uma introdução, breve e lenta, mas, que não atrapalha e nem compromete o andamento do álbum, pois abre passagem para "Into Utter Madness" que em minha opinião, é uma das melhores músicas, pois além da velocidade que é intensa, possui riffs dinâmicos e interessantes e finaliza de forma muito boa.

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A próxima faixa "Phosphorous Redeemer" foi à primeira amostra do álbum disponibilizada na época, e foi muito bem recebida, pois mostra a banda a todo o vapor com um som cru e direto. A próxima faixa, "To Redirect Perdition" é mais lenta e de ritmo cadenciado, possui um riff muito bom, um belo solo de guitarra e, um refrão interessante, mas acredito que não tenha agradado tanto os fãs mais radicais da banda.

"Whorecrown" tem destaque para as variações vocais de Mortuus, que, aliás, lembram até, um pouco das mesmas variações utilizadas por Attila Csihar vocalista do Mayhem. É uma música que segue a linha do som cru e pesado do Black Metal. "Chorus of Cracking Necks" mantém a mesma linha das variações vocais e brutalidade da faixa anterior. "As a Garment" encerra o álbum com um som mais atmosférico e limpo, guitarras com efeitos de delay e o baixo segurando a base principal, por quase toda a faixa, expõem mais linhas melódicas utilizadas pela banda.

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Enfim, é um álbum bem interessante, e mostra mais uma vez que os vocais de Mortuus trazem muito mais dinamismo para as novas composições do MARDUK, sem nunca soar comercial ou apelativo ao mainstream, até acho que este álbum carrega muito mais um espírito old-school do que uma possível queda da brutalidade da banda, o que seria muito raro de acontecer. Este é o último álbum da banda lançado pela Regain Records.

Wormwood – Marduk (2009 – Regain Records)

Lineup:
Mortuus – Vocais
Morgan – Guitarras
Devo – Baixo
Lars Broddesson – Bateria

Tracklist:
1 - Nowhere, No-One, Nothing
2 - Funeral Dawn
3 - This Fleshly Void
4 - Unclosing the Curse
5 - Into Utter Madness
6 - Phosphorous Redeemer
7 - To Redirect Perdition
8 – Whorecrown
9 - Chorus of Cracking Necks
10 - As a Garment
Total: 45:52

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Sobre Flávio Mendes Santana

Nascido e criado na capital paulista, descobriu e se identificou com o universo do Rock no início da adolescência. Atualmente, tem como preferência o Metal Extremo, mas também explora algumas outras vertentes do Rock. Está sempre de olho nos últimos lançamentos, shows e matérias de suas bandas favoritas.
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