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Symphony X: Seu disco mais pesado, dinâmico e impactante

Resenha - Iconoclast - Symphony X

Por Júlio André Gutheil
Postado em 20 de outubro de 2011

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

O Symphony X é uma das bandas mais respeitadas e influentes da cena do metal progressivo já faz quase duas décadas, e nos últimos anos vem nos fornecendo discos de uma qualidade e grandiosidades absurdas. Desde o metal progressivo técnico e contemplativo dos primeiros trabalhos indo até o peso plúmbeo e a velocidade dos discos recentes, a discografia desses americanos é praticamente impecável e imaculada. E mantendo a tradição de não decepcionar, agora em 2011 lançam "Iconoclast".

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A característica mais notável que a banda apresentou ao longo dos anos 2000 foi uma gradativa inserção de peso em seu som. Em 2002 com o disco "The Odyssey" começou este processo, onde os riffs progressivos foram mais encorpados, recebendo doses mais intensas de peso e uma técnica mais dinâmica e forte.

O hiato de cinco anos até a chegada de "Paradise Lost" acabou por nos trazer ainda mais peso, embasbacando fãs ao redor do mundo, seja pela produção que deixou o som paquidérmico seja pela interpretação monstruosa de Russel Allen, que em vários momentos quase beirava o gutural. A guitarra de Michael Romeo mais técnica do que nunca, a bateria de Jason Rullo devastadora, porém com atuações mais discretas do baixista e tecladita, Michael LePond e Michael Pinnella, respectivamente. Mas de qualquer forma, um disco quase perfeito. Sendo assim, temos o plano de fundo que trouxe "Iconoclast" à tona.

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A expectativa era alta, e não era para menos. Foram quase quatro anos de um silêncio perturbador por parte da banda, mas aos poucos as informações foram saindo, comentários de quem ouviu o disco com exclusividade, e ansiedade só crescia entre os fãs. E quando então finalmente o disco vazou na internet a confirmação veio: outro petardo!

A audição já começa soberba com a faixa que dá nome ao play. Um épico de 10 minutos, que logo de primeira vem com um coral impactante, dividindo espaços magistralmente com linhas de bateria interessantes e riffs misteriosos. Mas logo a tradicional cara da banda chega com tudo, absolutamente prgressiva. Com distorções e solos inspirados. Russel dá show, cantando muito como sempre. Os corais vem e vão em momentos chaves, criando toda uma atsmofera especial e grandiosa. Um espetáculo de faixa, que mescla primorosamente a faceta mais contemplativa do passado com a virutose-pesada de atualmente. Sensacional!

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A faixa seguinte é a já conhecida 'End of Innocence', que tinha sido tocada em alguns shows pela europa mais no começo do ano, e um pouco depois lançada como single oficial. Bem pesada, seguindo na linha dos trabalhos recentes, mas que a mim não soa repetitiva. Os solos são puramente progressivos, e o teclado tem uma atuação muito satisfatória. Belíssima faixa. E outra que alguns sortudos fãs tiveram a chance de ouvir antes de todo mundo foi 'Dehumanized', outra pedrada, esmeradamente trabalhada, nos mínimos detalhes. Cada nota exalando o perfume da perfeição. E Russel mostrando mais uma vez toda sua versatilidade, conseguindo deixar sua voz muito grave e rasgada, para em seguida massagear ouvidos com tons mais limpos.

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Numa batida mais acelerada e progressiva temos a seguir 'Bastards of the Machine', com suas linhas de teclado viajantes, guitarra cirurgica e a bateria cavalgando insanamente. E é preciso repetir que Russel arrasa o quarteirão? Logo depois temos outra pérola, 'Heretic'. Faixa mais seca e nervosa, assim digamos, com um clima bem tenso, principalmente de Russel. A guitarra também parecem nervosa, esbanjando riffs densos e intricados no melhor estilo Michael Romeo. E Jason não deixa barato, judiando de sua bateria.

'Children of a Faceless God' é aspirante a clássico não só por seu instrumental e execuções primorosas, mas também por ter alguma outra coisa que eu não consigo definir, um encanto simplório que chama demais a atenção. Tem um refrão bem marcante, e também é construída inteligentemente, numa forma mais despojada em alguns momentos que garante um quê excepional a ela. Mais pancadaria à vista em 'Eletric Messiah', com outra excepcional atuação de Michael Pinnella nos teclados, bateria extasiante e pegada animalesca. De bater cabeça até doer o pescoço.

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E o ritmo não cai nunca, a audição segue com a mais quebrada 'Prometheus (I Am live)' e seu ritmo balançante, Russel Allen não cansa de ser bom e interpreta a canção de forma sublime, em alguns momentos numa veia meio hard rock, outras muito metal, mas sempre sobrando em técnica e talento. Ótima canção que abre caminho para o fechamento do disco.

Se você até aqui sentiu falta daquelas baladaças que o Symphony X sempre compõe, onde o mister Allen faz qualquer um se emocionar de tanto feeling, pode se preparar que 'When All is Lost' vai te arrancar lágrimas. O mais legal dela é que não é apenas uma balada, mas uma faixa longa cheia de variações muito características da banda, com momentos mais pesados e fortes, mas também é recheada de explosões de feeling e beleza, melodias tocantes e cheias de sentimento. Uma peça maravilhosa, e que fecha de forma inconstetável este sensacional disco de metal progressivo.

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A temática do disco gira em torno daquele ideia de que no futuro, com as constante aperfeiçoações tecnológicas, as máquinas acabarão tentando tomar o controle do mundo subjugando os humanos, seus criadores. Tem gente dizendo que o Black Sabbath já tinha abordado essa ideia no seu clássico "Dehumanizer" (1992). Pode até ser verdade, mas teria alguma influência mais digna e respeitosa que simplesmente os inventores do Heavy Metal?

Com certeza absoluta este "Iconoclast" é o disco mais pesado, dinâmico e impactante de toda a carreira gloriosa do Symphony X. E além disso consegue trazer de volta algumas coisas da sonoridade primordial (como a participação mais ativa do tecladista Pinnella, algo reclamado bastante pelos fãs no disco anterior), fundindo com o que de melhor a banda andou fazendo neste novo século, preparando para nós fãs um verdadeiro banquete sonoro, que propicia um prazer imenso e uma satisfação gratificante.

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Se você é fã de metal progressivo e principalmente do Symphony X, compre este disco imediatamente, que ele não pode ficar faltando em sua coleção (e se puder, compre a versão especial que vem com dois discos e vários bônus muito legais).

Esse já está na minha lista dos melhores do ano!

O Symphony X é:

Russel Allen – Vocais
Michael Romeo – Guitarra
Michael Pinnella – Teclado
Michael LePond – Baixo
Jason Rullo – Bateria

Track List:

1. Iconoclast (10:53)
2. The End of Innocence (05:29)
3. Dehumanized (06:49)
4. Bastards of the Machine (04:58)
5. Heretic (06:26)
6. Children of a Faceless God (06:22)
7. Electric Messiah (06:15)
8. Prometheus (I Am Alive) (06:48)
9. When All Is Lost (09:10)

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Sobre Júlio André Gutheil

Nascido em Feliz, interior do Rio Grande do Sul, de origem alemã e com 20 anos de idade. Grande fã de Blind Guardian, Paradise Lost e Opeth, além de outras várias bandas de diversos estilos distintos. Pretende cursar jornalismo e também se dedicar o máximo possível à crônica do mundo Heavy Metal. Escreve no blog www.metalmeltdowndiscos.blogspot.com. Twitter: @jagutheil.
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