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Impaled Nazarene: Com eles, fidelidade é questão de honra

Resenha - Road to the Octagon - Impaled Nazarene

Por Marcos Garcia
Postado em 26 de janeiro de 2011

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

No Metal, há duas vertentes distintas de pensamento em relação a fazer música: uma em que as bandas erguem a bandeira da constante evolução, na tentativa de expansão de sua sonoridade, e algumas vezes (nem sempre de forma nobre e digna de louvor) em busca de novos mercados musicais. Já a segunda é feita por outras que não abrem mão de sua sonoridade característica, gerando uma relação de fidelidade entre elas e seus fãs. Esta vertente não é nova, e nem há poucas bandas adeptas desta forma de pensamento.

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E o IMPALED NAZARENE é uma destas muitas fieis demais a seu estilo, tanto que uma simples ouvida já é mais que suficiente para saber quem está tocando, pois sua mistura de Grindcore com Black Metal é muito conhecida, pouco imitada, e inigualável, e nos brinda com seu 12º CD, ‘Road to Octagon’.

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Após três anos sem lançar CD novo desde ‘Manifest’, de 2007, devido ao impasse de mudança de gravadora (que acabou não acontecendo, pois eles preferiram ficar na Osmose Productions), a gangue capitaneada pelo mais que insano Mika Luttinen nos vocais, e tendo por companheiros Tomi UG Ullgren nas guitarras (que já andou pelo também ótimo THY SERPENT), Mikael ‘Arkki’ Arnkil no baixo, e pelo também veterano Reima ‘Repe Misanthrope’ Kellokoski na batera, eles voltam desfilando agressividade e peso com certa melodia (especialmente nos solos de guitarra), e soltando muitas blasfêmias com doses homeopáticas de ironia em suas letras.

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A arte do CD é muito bem cuidada e estruturada, ponto comum para quem acompanha a banda há tempos; a produção sonora é translúcida, com cada instrumento tendo seu espaço bem definido (especialmente o baixo agudo, herança do Hardcore e característica marcante deles), permitindo que cada mudança e nuance musical seja bem compreendida pelos ouvidos dos fãs.

Musicalmente, a banda deu uma guinada na direção do que já havia feito no ‘All that You Fear’ e ‘Pro Patria Finlandia’, mas sem soar repetitivo ou mais do mesmo, já que para a banda, a questão é de fidelidade às raízes é algo que não se discute.

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Os fãs irão delirar em músicas como ‘Enlightenment Process’, que tem algumas influências mais modernas, mas é uma pancada bem dada; ‘The Day of Reckoning’, uma típica música mais Hardcore da banda; ‘Corpse’, com algumas levadas mais Thrash; ‘Reflect on This’, onde o pau come solto; ‘Cult of the Goat’, que começa meio lenta e cadenciada, mas depois vira mais uma porrada seca (só que um dia, ainda pergunto ao Mika que tara é essa que ele tem em falar em bodes, já que todo CD da banda tem uma música que fala no assunto); ‘Gag Reflex’, a curta ‘The Plan’, ‘Silent and Violent Type’ e ‘Rhetorical Infernal’. Quem odeia, vai continuar soltando cobras e lagartos sobre a banda. Mas para os que gostam da banda, podem ir tranqüilos, pois com o IMPALED NAZARENE, fidelidade é questão de honra.

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Tracklist:

1. Enlightenment Process
2. The Day of Reckoning
3. Corpses
4. Under Attack
5. Tentacles of the Octagon
6. Reflect on this
7. Convulsing Uncontrollably
8. Cult of the Goat
9. Gag Reflex
10. The Plan
11. Silent and Violent Type
12. Execute Tapeworm Extermination
13. Rhetoric Infernal

Contatos:
http://www.myspace.com/impalednazarene
http://www.campnazarene.com

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Sobre Marcos Garcia

Marcos Garcia é Mestrando em Geofísica na área de Clima Espacial, Bacharel e Licenciado em Física, professor, escritor e apreciador de todas as subdivisões de Metal, tendo sempre carinho pelas bandas mais jovens e desconhecidas do público, e acredita no Underground como forma de cultura e educação alternativas. Ainda possui seu próprio blog, o Metal Samsara, e encara a vida pela máxima de Buda "esqueça o passado, não pense no futuro, concentre-se apenas no presente".
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