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Hibria: um álbum tão bom quanto o registro antecessor

Resenha - Skull Collectors - Hibria

Por Paulo Finatto Jr.
Postado em 04 de agosto de 2010

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

Em 2005, uma banda promissora despontava para o metal brasileiro. O álbum "Defying the Rules" colocou o nome dos gaúchos da HBRIA em evidência não apenas no Brasil, mas também na Europa e no Japão – o que permitiu que o grupo se consolidasse como um dos maiores expoentes do cenário nacional. Os anos passaram e árdua missão de manter o elevado patamar de excelência se tornou o próximo desafio que a banda conseguiu vencer. "The Skull Collectors", o segundo álbum da HIBRIA, é tão bom quanto o seu registro antecessor.

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De maneira impecável, todas as principais (e ótimas) características sonoras de "Defying the Rules" são reproduzidas em "The Skull Collectors": instrumental verdadeiramente pesado, músicas aceleradas e melodia contagiante. A banda formada por Iuri Sanson (vocal), Abel Camargo (guitarra), Diego Kasper (guitarra), Marco Panichi (baixo – hoje substituído por Benhur Lima) e Eduardo Baldo (bateria) conseguiu, de fato, um outro disco de qualidade inegável. Em quase cinquenta minutos de duração, a HIBRIA apresenta nove composições intensas, em que os gaúchos evidenciam talento e criatividade.

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Com mixagem e masterização assinadas por Achim Köhler (SODOM e PRIMAL FEAR), "The Skull Collectors" é mais um registro conceitual. As letras do álbum exploraram o sentimento de vingança e a autodestruição de um piloto da força aérea que, tomado pela ganância, se junta a uma organização mercenária e vê a sua vida desmoronar. Entre as composições do disco, não há como destacar apenas uma ou outra dentro do conjunto. Embora mostre a união perfeita entre peso e melodia – como todas as outras composições do CD –, o refrão de "Tinger Punch", faixa que abre o disco, é suficientemente denso para fazer estabelecer, por esse caminho, uma nova e perfeita característica sonora do grupo.

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Em "The Skull Collectors", a HIBRIA parece superar, a cada música, a faixa anterior. Enquanto que "Reborn from the Ashes" mostra um refrão ligeiramente cadenciado e um instrumental mais complexo, a banda gaúcha exibe versatilidade para modificar a sua sonoridade intensa sem perder a pegada agressiva na continuidade do CD. Da mesma forma que "Screaming Ghost" é parecida com um míssil – é pesada e conta com um refrão verdadeiramente melódico –, "Sea of Revenge" pode ser condicionada, provavelmente, à música que conta com os melhores arranjos de todo o material.

Enquanto que "The Anger Inside" mantém as mesmas características do restante do álbum, "Devoted to Your Fear" traz, pela primeira vez, uma dose extra de agressividade – marcada por riffs violentos e por um refrão muitíssimo bem escrito. Essas ótimas credenciais se repetem em "The Skull Collectors", a faixa-título; e em "Wing of Wax", composição que fecha o CD e possui mais de oito minutos. Diferentes de "Burning All the Flags" – que é mais melódica –, as duas composições encerram o álbum caracterizam, de maneira perfeita, os ótimos momentos mais pesados da HIBRIA.

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Não há nenhuma dúvida: "The Skull Collectors" é um álbum irreparável – tanto pela sua execução como pela sua qualidade sonora. Com o seu segundo disco, a HIBRIA se consolida (e talvez se distancia na dianteira) em meio ao grupo das maiores bandas brasileiras da atualidade. De qualquer modo, resta aguardar o próximo CD dos caras para descobrir o que o futuro ainda reserva para o quinteto gaúcho.

Site: http://www.hibria.com

Track-list:

01. Tiger Punch
02. Reborn from the Ashes
03. Screaming Ghost
04. Sea of Revenge
05. The Anger Inside
06. Devoted to Your Fear
07. The Skull Collectors
08. Burning All the Flags
09. Wings of Wax

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Sobre Paulo Finatto Jr.

Reside em Porto Alegre (RS). Nascido em 1985. Depois de três anos cursando Engenharia Química, seguiu a sua verdadeira vocação, e atualmente é aluno do curso de Jornalismo. Colorado de coração, curte heavy metal desde seus onze anos e colabora com o Whiplash! desde 2000, quando tinha apenas quinze anos. Fanático por bandas como Iron Maiden, Helloween e Nightwish, hoje tem uma visão mais eclética do mundo do rock. Foi o responsável pelo extinto site de metal brasileiro, o Brazil Metal Law, e já colaborou algumas vezes com a revista Rock Brigade.
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