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Skid Row: o álbum mais injustiçado da carreira da banda

Resenha - Subhuman Race - Skid Row

Por Fábio Cavalcanti
Postado em 22 de fevereiro de 2010

Nota: 9

Quantas vezes você leu sobre álbuns "injustiçados", analisados por - pasmem - fãs da banda responsável pela bomba? Claro, é muito fácil dizer que um dos piores álbuns de uma certa banda merece ser escutado com mais atenção, e "blá, blá, blá"... Mas, e quando o álbum "ruim" em questão é claramente um dos melhores da banda, e chega a bater até algum de seus trabalhos mais clássicos? Este é o caso de "Subhuman Race", a pérola escondida do Skid Row.

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Lançado no obscuro ano de 1995, uma época nada favorável aos artistas de "hair metal", o terceiro álbum de um ainda semi-novato Skid Row traz a típica sonoridade experimentada pela maioria das bandas de hard rock oitentista nos anos 90: um som mais pesado, moderno, e calcado no grunge. Se 9 em cada 10 bandas dessa "turma" falharam em tal "upgrade", o Skid Row acertou em cheio, mostrando um possível talento no ato de se adaptar a certos movimentos musicais, sem perder um pingo da sua qualidade musical - o que, obviamente, nunca pudemos conferir de fato, devido ao "hiato" nas atividades do grupo após a saída do vocalista Sebastian Bach.

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O chute inicial é dado com "My Enemy", um poderoso rock cadenciado que lembra o grunge de bandas como Soundgarden e Tad, mas ao mesmo tempo remete à crueza do hard rock setentista, além de trazer aquela produção nervosa e sem frescuras que se mantém ao longo do álbum, especialmente na arrepiante "Beat Yourself Blind" e no quase doom metal "Frozen". Sim, podemos ver aqui que a festa dos anos 80 terminou, e que a agressividade se faz presente também nas novas letras do grupo, cantadas por um Bach bastante "metalhead". O instrumental também não deixa a desejar, com solos de guitarra mais "alternativos", além de uma cozinha estrondosa.

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Se o papo ainda é agressividade, "Bonehead" e "Subhuman Race" trazem inesperadas misturas de thrash metal com punk e hardcore... e acredite, funcionam perfeitamente bem! Mas, como o forte do álbum é o "groove", voltemos nossas atenções a faixas sacolejantes como "Remains to be Seen", "Face Against My Soul" e as maravilhosas "Medicine Jar" e "Ironwill", todas com uma urgência e "calor" típicos de uma banda com os nervos à flor da pele... Afinal, quem disse que não pode sair nada de bom de um grupo prestes a se separar?

E pra não perder totalmente o foco comercial (típico na essência da banda, desde o seu primeiro trabalho), faixas como "Firesign" e a curiosa "Eileen" puxam uma vertente mais melódica e, talvez, menos interessante no som do Skid Row, mas estão definitivamente acima da média, e poderiam ter sido singles de sucesso. O que falar então da belíssima balada "Breakin' Down"? Bem melhor do que aquele hit xarope do final dos anos 80, que eu nem preciso citar o nome...

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Tendo como único ponto negativo o insosso grunge "Into Another" (cópia mal feita de algo do Alice in Chains?), o balanço geral de "Subhuman Race" é mais do que positivo, mostrando um trabalho que não apenas é injustiçado, como também tira do pedestal o primeiro trabalho do grupo, e quase se iguala em qualidade ao maravilhoso "Slave to the Grind", de 1991. Ouça alto, muito alto!

Músicas:
1. My Enemy
2. Firesign
3. Bonehead
4. Beat Yourself Blind
5. Eileen
6. Remains to be Seen
7. Subhuman Race
8. Frozen
9. Into Another
10. Face Against My Soul
11. Medicine Jar
12. Breakin' Down
13. Ironwill

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Sobre Fábio Cavalcanti

Baiano, sempre morou em Salvador. Trabalha na área de Informática e ¨brinca¨ na bateria em momentos vagos, sem maiores pretensões. Além disso, procura conhecer novas - e antigas - bandas dos mais variados subgêneros do rock. Por fim, luta para divulgar, sempre que possível, o pouco conhecido cenário rocker da tão sofrida ¨Terra do Axé¨.
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