Matérias Mais Lidas


Pestilence: modificando sua sonoridade ao longo dos anos

Resenha - Resurrection Macabre - Pestilence

Por Ben Ami Scopinho
Postado em 11 de maio de 2009

Nota: 5 starstarstarstarstar

Quem acompanhou sua trajetória, sabe que o Pestilence foi modificando sua sonoridade ao longo dos anos. Tocava Thrash entre 1986 e 1988, passou pelo Death Metal entre 1989 e 1991, e encarou algo meio Prog e Jazz com o "Spheres" de 1993, um disco tão questionável que os holandeses simplesmente encerraram suas atividades em seguida. Agora, depois de um hiato de 16 anos, o grupo voltou reformulado, mas sem a marcante presença de Martin van Drunen. Então o que esperar de "Resurrection Macabre"?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Mesmo que Patrick Mameli (voz e guitarra) tenha demonstrado seu fascínio pelo jazz e progressivo a ponto de incorporá-lo ao som do Pestilence na década passada, o fato é que agora há uma renúncia generalizada a estes delírios. O resultado é um novo álbum recheado de música extrema, com muitas seções realmente caóticas. E muitos dirão acertadamente que é o registro mais brutal já liberado pelo Pestilence...

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

E, ao contrário de tantos álbuns já apresentados pelos holandeses, a produção de "Resurrection Macabre" soa bem mais encorpada, e seria melhor ainda se o contrabaixo aparecesse mais, mas ainda assim este quesito continua causando boa impressão. Seus músicos são naturalmente excelentes, em especial a fera Peter Wildoer (Darkane, Old Man's Child) com suas excelentes batidas; e o próprio Patrick procura diversificar suas linhas de voz, com eventuais sussurros ou gritos espalhados pelo repertório, e se sai bem, com profundidade e ferocidade na medida correta.

Mas é exatamente aí que reside o problema... Essa tal de ‘medida correta’ é uma constante ao longo dos arranjos. De que servem bons músicos quando falta a inspiração típica de quem está realmente conectado com o underground? Raras as exceções – "Horror Detox" e "Hate Suicide" são elas – muito do que é apresentado em "Resurrection Macabre" soa por demais planejado. Furioso, mas vazio. E nem as três regravações, estrategicamente escolhidas pelos fãs no site oficial do Pestilence, salvam "Resurrection Macabre" de sua fragilidade.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Patrick Mameli com certeza revisou seus conceitos depois do fiasco que foi "Spheres", dando ao mundo exatamente aquilo que ele poderia querer. Ok, com certeza parte do público até terá suas afeições por "Resurrection Macabre", mas creio que aqueles velhos ‘die hard’ provavelmente ficarão escutando "Malleus Maleficarum" (88) ou "Consuming Impulse" (89) mesmo. Sua produção pode ser deficitária, mas são bem mais honestos…

Formação:
Patrick Mameli - voz e guitarra
Tony Choy - baixo
Peter Wildoer - bateria

Pestilence - Resurrection Macabre
(2009 / Mascot Records – importado)

01. Devouring Frenzy
02. Horror Detox
03. Fiend
04. Hate Suicide
05. Synthetic Grotesque
06. Neuro Dissonance
07. Dehydrated II
08. Resurrection Macabre
09. Hangman
10. Y2H
11. In Sickness And Death
12. Chemo Therapy (bônus)
13. Out Of The Body (bônus)
14. Lost Souls (bônus)

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Homepage: www.pestilence.nl

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps




publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luan Lima | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Ben Ami Scopinho

Ben Ami é paulistano, porém reside em Florianópolis (SC) desde o início dos anos 1990, onde passou a trabalhar como técnico gráfico e ilustrador. Desde a década anterior, adolescente ainda, já vinha acompanhando o desenvolvimento do Heavy Metal e Hard Rock, e sua paixão pelos discos permitiu que passasse a colaborar com o Whiplash! a partir de 2004 com resenhas, entrevistas e na coluna "Hard Rock - Aqueles que ficaram para trás".
Mais matérias de Ben Ami Scopinho.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIAR NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS