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Nickelback: tentando algo diferente em "Dark Horse"

Resenha - Dark Horse - Nickelback

Por Fábio Cavalcanti
Postado em 15 de abril de 2009

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

Não é difícil de imaginar o que um fã do chamado "rock de verdade" pode estar pensando nesse exato momento: "resenha do Nickelback? Não tem jeito, esse mundo está perdido!". Tão clichê e formulaico quanto alguns dos maiores hits do grupo em questão (e outros dessa "turma"), tal pensamento continuará em alta até que o ouvinte perceba que uma boa banda do chamado pós-grunge também merece seu espaço no rock.

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Verdade seja dita: o Nickelback sempre se mostrou competente em sua proposta musical, e isso não impediu que a banda resolvesse tentar algo um pouquinho diferente em "Dark Horse" (2008), seu mais recente álbum. Ao escutar o trabalho em questão, qualquer apreciador da vertente mais "rocker" do Nickelback irá se deliciar com a volta da banda em grande estilo aos poderosos rocks, os quais trazem influências de hard rock e de um metal pseudo-alternativo (não que isso seja ruim).

Logo de cara, a excelente "Something In Your Mouth" mostra que o Nickelback também poderia ter se dado muito bem como uma banda de hard rock "puro e cru". Seus riffs poderosos nos levam a procurar rapidamente o nome do produtor do álbum: o aclamado Mutt Lange, que já trabalhou com o AC/DC e o Def Leppard em alguns dos seus melhores trabalhos. Na sequência, a ótima "Burn It To The Ground" mostra o primeiro experimentalismo da banda com o stoner rock (!!!). Outros rocks criativos e "variados" surgem para nos deliciar: a veloz "Next Go Round", as melódicas e "cheias de atitude" "Just To Get High" e "S.E.X.", além da pesada e cadenciada "Shakin' Hands".

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Mas, como uma banda declaradamente comercial, o Nickelback ainda mantém um pé firme na chamada "fórmula de sucesso". Nota-se isso nas medianas baladas "I'd Come For You" e "Never Gonna Be Alone", as quais não chegam a prejudicar tanto o resultado final deste álbum quanto as várias baladas do seu trabalho anterior (o irregular "All the Right Reasons", de 2005). Mas, ironicamente, a melosa "If Today Was Your Last Day" consegue ser uma das faixas mais bacanas de "Dark Horse".

O single "Gotta Be Somebody" traz aquelas melodias e letras clichês presentes na maioria das baladas do Nickelback, mas dessa vez em cima de uma batida agitada que transforma a música em um inusitado e agradável rock melódico. E fechando bem o álbum, o pop/rock "This Afternoon" também traz um leve diferencial, com uma letra "irreverente" que lembra a proposta da música "Rockstar" (do álbum anterior da banda).

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Não é de hoje que o Nickelback abandonou a sonoridade mais pesada e agitada dos seus 3 primeiros álbuns. Mas "Dark Horse" mostra que Chad Kroeger e sua turma não querem passar o resto das suas vidas investindo apenas em potenciais hits. Temos aqui uma obra com um gostinho mais rock do que o balanço geral dos seus 2 últimos álbuns, e que certamente ficará entre os trabalhos mais bem sucedidos da banda. Escute sem preconceito!

Músicas:
1. Something in Your Mouth
2. Burn It to the Ground
3. Gotta Be Somebody
4. I'd Come for You
5. Next Go Round
6. Just to Get High
7. Never Gonna Be Alone
8. Shakin' Hands
9. S.E.X.
10. If Today Was Your Last Day
11. This Afternoon

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Sobre Fábio Cavalcanti

Baiano, sempre morou em Salvador. Trabalha na área de Informática e ¨brinca¨ na bateria em momentos vagos, sem maiores pretensões. Além disso, procura conhecer novas - e antigas - bandas dos mais variados subgêneros do rock. Por fim, luta para divulgar, sempre que possível, o pouco conhecido cenário rocker da tão sofrida ¨Terra do Axé¨.
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