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Facebreaker: Death Metal nórdico de primeira linha

Resenha - Dead, Rotten and Hungry - Facebreaker

Por Fernão Silveira
Postado em 01 de novembro de 2008

Se existe uma coisa que esses camaradas nórdicos fazem bem é metal pesado em suas vertentes mais sombrias. E o FACEBREAKER, que acabou de lançar seu segundo álbum, "Dead, Rotten and Hungry", é mais um exemplo dessa linhagem tão tradicional e eficiente de vikings da música extrema.

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Além da qualidade do som, os suecos do FACEBREAKER proporcionam uma história muito ilustrativa a respeito destes tempos de globalização em que vivemos. Nascida em 1999, com a união dos bangers Janne Ivarsson (guitarra), Roberth Karlsson (vocal), Mikael Wassholm (bateria) e Jonas Magnusson (baixo), a banda teve seu primeiro promo (chamado "Hate and Anger") gravado dois anos depois. Já em 2002, o selo britânico Achilles Records adquiriu os direitos do trabalho e lançou algumas músicas do FACEBREAKER em uma compilação chamada "Conquest For The Empire".

Em 2004, com o suporte da gravadora britânica, os suecos lançaram o álbum de estréia: "Bloodred Hell", que rendeu algumas boas críticas e convites para participação em festivais de metal extremo pela Europa afora. A notícia ruim foi a falência da Achilles Records, em 2005, o que deu uma boa esfriada na caminhada promissora do FACEBREAKER.

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Mas a horda nórdica não ficou parada e conseguiu um novo contrato, mais ou menos um ano depois, com o selo Pulverised Records, proveniente de Singapura. E é por meio desta gravadora que veio ao mundo, em 2008, "Dead, Rotten and Hungry". É a globalização a favor do bom death metal!

O som do FACEBREAKER segue fielmente o receituário do estilo, com potencial para fazer sacudir as cabeleiras de todos os bangers. A banda alinha-se claramente a bastiões como ENTOMBED, DISMEMBER e OBITUARY, o que garante um espetáculo de porradaria em riffs agressivos, vocais dignos de fazer tremer os guardiões de Valhala (o mitológico paraíso dos guerreiros vikings) e uma cozinha de responsa, na qual se destacam as bem colocadas surras de Mikael Wassholm nas peles e pratos da bateria.

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Graças ao bom conjunto da obra, chega a ser difícil destacar alguma faixa em especial de "Dead, Rotten and Hungry". A faixa-título, sem dúvidas, é um carro-chefe do álbum, daquelas músicas que abrem muitas rodinhas de pancadaria durante os shows. "Walking Dead" chama a atenção pela sua introdução matadora, que é sucedida pelos urros furiosos e inspirados de Roberth Karlsson. E não deixe de conferir "Consumed", a faixa mais longa e trabalhada do álbum, intensa e dotada de uma levada thrasher capaz de impressionar até mesmo os ouvidos mais rigorosos.

O trocadilho não é dos mais felizes, mas o fã de death metal pode ter certeza que não quebrará a cara ao conferir o mais novo trabalho do FACEBREAKER. Okay, a piada foi ruim... Então, acabe logo a leitura deste review e corra atrás do seu exemplar de "Dead, Rotten and Hungry"!

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Dead, Rotten and Hungry – FACEBREAKER

1 – Slowly Rotting
2 – Dead, Rotten and Hungry
3 – Night of the Burning Dead
4 – The Awakening
5 – Walking Dead
6 – Burner
7 – Consumed
8 – Unanimated Flesh
9 – Unlock the Horror
10 – Soul Eater
11 – Devoured by Decay

Gravadora: Pulverised Records (importado)

Site da banda: http://www.facebreaker.com/

FACEBREAKER no MySpace: http://www.myspace.com/facebreaker666

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Sobre Fernão Silveira

Paulistano, são-paulino, nascido nos "loucos anos 70" (1979 ainda é década de 70, certo?) e jornalista. Sua profissão já o levou a cobrir momentos antológicos da história da humanidade, como o título paulista do São Caetano, a conquista da Copa do Brasil pelo Santo André, a visita de Paris Hilton a São Paulo e shows de bandas como Judas Priest, Whitesnake, W.A.S.P., Megadeth, Slayer, Scorpions, Slipknot, Sepultura e por aí vai. Ainda tem muito gás para o nobre ofício jornalístico, mas acha que não vai muito mais longe depois de ter entrevistado Blackie Lawless, Glenn Tipton, Rogério Ceni e, claro, Paris Hilton.
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