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Resenha - Glorious Burden - Iced Earth

Por Júlio César Tortoro Ribeiro
Postado em 07 de abril de 2004

Há algum tempo o Iced Earth está em uma posição de destaque no cenário internacional de heavy metal, graças a lançamentos aclamados por público e crítica. Não à toa, a turma liderada pelo guitarrista Jon Schaffer vem acumulando boas vendagens e causando furor com seus discos. Com as saídas do ótimo vocalista Matthew Barlow e do guitarrista Larry Tarnowski em meio às gravações, houve um atraso no lançamento de The Glorious Burden. No entanto, Schaffer não perdeu tempo e recrutou Tim "Ripper" Owens, ainda no Judas Priest, para gravar os vocais.

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Assim sendo, o novo álbum foi cercado de expectativas e a primeira delas passou no teste. The Glorious Burden conseguiu superar o fraco Horror Show, com a banda mostrando um trabalho mais maduro, mais bem direcionado e com excelentes performances individuais. O segundo desafio, no entanto, não foi superado, já que o CD não faz nem sombra aos já clássicos The Night of Stormrider, The Dark Saga e Something Wicked This Way Comes.

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O álbum tem uma boa temática, abordando no geral a Guerra Civil americana, a I Guerra Mundial e os atentados terroristas de 11 de Setembro de 2001. Na formação, o excelente Richard Christy (bateria), o competente James McDonough (baixo) e Ralph Santolla (guitarra, responsável pelos melhores solos em toda a história do Iced Earth) fazem companhia aos geniais riffs de Schaffer e aos vocais incomparáveis Owens. Por isso mesmo esperava-se mais das composições. O álbum não convence por completo.

As músicas não possuem a dinâmica característica da banda. A mistura de partes climáticas com melodias de metal tradicional e andamento thrash dava uma identidade única ao Iced Earth. Em The Glorious Burden, o som foi moldado no metal tradicional calcado em Iron Maiden e Judas Priest, acabando com a identidade conquistada com os álbuns anteriores. O disco começa mal, na verdade, com Star Spanged Banner - o Hino Nacional dos EUA - servindo de introdução, a fraca Declaration Day e a balada piegas When Eagle Cries. As duas últimas chegam a causar um certo espanto, tamanha a barra forçada e o dramalhão presente nas letras e na execução.

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Porém, os bons momentos se fazem presente nas ótimas The Reckoning (Don't Tread on Me), Greenface e Attila. Simplemente furiosa, The Reckoning... é o primeiro single do disco e aponta como destaques todos os músicos, principalmente um Owens totalmente arrasador e Schaffer num riff demolidor. A segunda mantém o peso e traz a veia thrash metal à tona, enquanto a última é épica, com mais um grande riff e uma levada totalmente Iron Maiden.

Mantendo o peso em evidência, Red Baron/Blue Max é a primeira colaboração de Owens nas composições, já que a letra é de sua autoria. Christy, por sua vez, causa inveja tamanha a precisão dos compassos de bateria. Elementos que fazem da canção um momento empolgante e forte, mostrando que o Iced Earth, quase um "dream team" do metal, pode crescer muito com os músicos atuais.

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Depois do peso das faixas anteriores, chega a hora de dois temas mais calmos e muito bem pensados. Hollow Man vem no esquema de Melancholy (Holy Martyr), de Something Wicked This Way Comes. Um bom coro ao fundo, ótimos licks de guitarra e um solo especial. A exótica Valley Forge mescla violões e guitarras palhetadas de Schaffer num andamento mid tempo, muito bem conduzidos por Christy e McDonough e com o melhor solo do álbum. Tudo liderado pelos vocais de Owens.

Waterloo dá andamento ao estilo épico, porém pesado, do álbum e abre espaço para a trilogia Gettysburg (1863), dividida em The Devil to Pay, Hold at All Costs e High Waters Marks. Um fim épico, com temas bem arranjados, com orquestrações e samples de sons de batalhas, além da performance competente de toda a banda. Um momento de muito bom gosto, um bom encerramento para um disco que não começa bem.

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The Glorious Burden poderia ser melhor, pois a formação atual é superior a todas as anteriores. No entanto, merecia gravar mais composições de de grande calibre. Ainda assim, um trabalho que merece ser conferido por quem curte heavy metal e apaga o fraco desempenho de Horror Show, ressalto eu, sem entrar na galeria de clássicos do Iced Earth.

(SPV - importado)

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Sobre Júlio César Tortoro Ribeiro

Paulistano fanático por música e lutas, não sou jornalista, mas sempre gostei de escrever como Hobby, e por isso mantenho um blog totalmente amador chamado Its Electric no qual discorro sobre esses assuntos. Sou contra o radicalismo e apóio quem como eu ainda compra material das bandas e escreve sobre as mesmas por puro gosto.
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