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Resenha - Vanishing Lessons - Tourniquet

Por Maurício Gomes Angelo
Postado em 29 de março de 2004

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Confesso que não se deixar afugentar pela horrível capa do álbum é difícil, mas não cometa essa injustiça; você tem muito mais a ganhar se passar por cima da embalagem e ir direto ao que realmente importa, o conteúdo. Apesar de feia, o conceito da capa é interessante. É um pôster da área pública de Vaudeville, de 1915, promovendo o maior mágico de todos os tempos - Harry Houdini. O pôster ilustra o que pode acontecer se nós permitirmos que o mundo nos controle - como um navio sem leme. O monstro é a maldade e o pecado que facilmente nos confundem - fornecendo um desenho-exemplo e uma boa razão para nós mantermos os olhos no Senhor. "Deixemos todo o embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia" (Hebreus 12:1).

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Uma das bandas mais controversas(e bem sucedidas) da história do white metal, o Tourniquet, tradicionalmente e historicamente, não faz uma música de fácil assimilação e apreciação instantânea. É preciso digerir aos poucos o que o grupo tem a nos oferecer. Só que depois que digerirmos e nos acostumamos com o som, o que vemos é uma banda extremamente criativa, que navega com segurança pelos caminhos do thrash metal, dona de instrumentistas muito competentes e técnicos, que não se contentam com a mesmice. Esta é a razão de toda a criatividade que vemos aqui, e o melhor é que podemos destacar todos os integrantes. Cada um ocupa papéis muito importantes e fundamentais dentro do som criado, um não existe sem o outro, tendo seu destaque no momento certo e de modo contributivo.

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Ted Kirkpatrick, um dos maiores letristas da história do white metal, não é bom apenas com a mente. Suas mãos constituem um dos melhores bateristas que o mesmo white metal já viu, bateria sempre bem trabalhada.

Luke Easter é um vocalista diferenciado dentro do metal mundial, conseguindo ir do mais melódico e calmo para a pura raiva e ferocidade com bastante competência dentro de poucos segundos, sempre acompanhando a base harmônica criada pela banda.

Baixo e Guitarra travam um duelo de peso, criatividade e harmonia durante o cd, um thrash metal reinventado e evoluído, inserido dentro de composições fortes, quebradas, melódicas, de refrões fáceis e impactantes, solos ácidos e puros, com baixo muito presente e pesado, tudo costurado com maestria, resultando em músicas muito prazerosas de se ouvir.

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Vanishing Lessons é um dos álbuns de mais fácil apreciação já criado pelo Tourniquet, mesmo assim não deixa de ser completo em sua estrutura sonora.

Todas as faixas tem particularidades que as tornam especiais, uma qualidade constante e latente. Se destacar músicas é preciso, fico com Bearing Gruesome Cargo, Drowning Machine, a maravilhosa faixa título (onde serão muitas as vezes que você vai se pegar cantando o refrão), a balada heavy My Promise, e a clássica Acid Head (com destaque para o vocal "gritado" e técnico de Luke).

Como curiosidade, preste atenção na "folclórica" Twilight, com um "groove" bem diferente do resto álbum, grunge, circense e alternativa. Parece ruim mas não é, nada de anormal em termos de Tourniquet.

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Uma coisa que foi muito acertada neste álbum são os refrões, que sempre convencem, empolgam e se mostram positivos, e outra coisa é a redução dos experimentalismos, bem menos presentes que em álbuns como o Microscopic View of Telescopic Realm, de dificílima deglutição.

Se você quer começar a curtir Tourniquet, Vanishing Lessons é uma ótima opção para tal. Depois você pode partir para os pedregosos Stop The Bleeding e Psycho Surgery por exemplo. Vá fundo, meu amigo, originalidade, inteligência e boa música é o que não falta.

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Sobre Maurício Gomes Angelo

Jornalista. Escreve sobre cultura pop (e não pop), política, economia, literatura e artigos em várias áreas desde 2003. Fundador da Revista Movin' Up (www.revistamovinup.com) e da revrbr (www.revrbr.com), agência de comunicação digital. Começou a escrever para o Whiplash! em 2004 e passou também pela revista Roadie Crew.
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