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Resenha - Wardance - Rondinelli

Por Jeferson Alan Barbosa
Postado em 10 de outubro de 2003

Quando fiquei sabendo que Glenn Hughes deixaria o Black Sabbath durante a Tour de promoção do disco Seventh Star, devido ao mesmo estar debilitado pelos efeitos dos remédios utilizados contra sua dependência ao álcool e as drogas, fazendo com que inclusive esquecesse partes das músicas ao vivo, me questionava sobre quem seria o vocalista a ocupar o posto que um dia foi de Ozzy, Dio, Gillan, e Hughes até então.

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Muitos comentários surgiram na época, inclusive que David Coverdale seria o próximo a ocupar o posto de urrador máximo no Sabbath.

Mas isso não ocorreu, uma pena é verdade mas há males que vem para o bem, pois somente desta maneira é que pude conhecer o grande vocalista que viria a integrar o Sabbath, parece que, pelo menos até onde sei, indicado pelo próprio David Coverdale quando o mesmo recusou o convite.

Minha expectativa iria terminar quando foi anunciado que no Programa Backstage, na época transmitido pela 97 fm, iria rolar um show do Black Sabbath com o novo vocalista.
Cara!!!!, quando ouvi os primeiros acordes de Mob Rules e Children of the sea quando Mr. Ray Gillen começou a cantar, já deu p/ perceber que se tratava de um grande vocalista que além de técnico, lembrava a classe e o talento de David Coverdale, Ian Gillan, e Ronnie James Dio entre outros.

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Bom, quanto ao cd da banda RONDINELLI, ex-banda de Ray, antes de sua entrada para o Sabbath, pude constatar que trata-se de um bom trabalho com músicos desconhecidos até então, com exceção do baterista Bobby Rondinelli que já havia tocado com Ritchie Blackmore no Rainbow.

A formação contava com Ray Gillen nos vocais, Bobby Rondinelli na Bateria, Teddy Rondinelli na guitarra, Tommy Hendrickson no baixo ( somente nas músicas ao vivo ) e Corey Davidson nos teclados, vale dizer que na capa e contracapa quem aparece como baixista é James Lomenzo que mais tarde faria parte do White Lion e do Pride n’ Glory de Zakk Wylde, e, é ele ( Lomenzo ) quem participa nas música de estúdio.

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Talvez por se tratar na época, de um lançamento feito por uma gravadora independente o som deixa um pouco a desejar.

O cd abre com a musica título WAR DANCE que tem uma levada bacana com Teddy Rondinelli mostrando até um certo virtuosismo e Ray fazendo um bom papel, inclusive na parte mais cadenciada onde o cara engata uma 4ª e solta o vocal.

BLACK SHEEP já é mais hard e ao ouvir seu refrão dá vontade de abrir o encarte e cantar junto com Ray, a parte melódica, apesar de pequena, percebe-se a voz de Ray Gillen soando como um veludo nos ouvidos, o trabalho da banda é muito bom, destacando-se os solos de guitarra.

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ROCK & ROLL ( não é aquela do Led!! ) abre com um clima romântico, com Ray fazendo dueto com Teddy, e seguindo para um refrão maravilhoso, o que se ouve daí para frente é uma verdadeira obra recheada de competência, com Ray e Teddy alternando os vocais, simplesmente maravilhoso, uma das minhas preferidas do cd.

THE ONE THAT GOT AWAY p/ mim a 2ª melhor do cd, é onde Ray mostra toda sua capacidade e solta os pulmões, contando com os ótimos backings e solos de Teddy, outro verdadeiro petardo.

KISS & SAY GOODBYE foi gravada ao vivo, meio piratona é verdade, assim como o resto do cd, e, apesar da deficiência do som, vemos mais uma vez Mr. Gillen nos brindar com sua qualidade técnica e por que não dizer clássica, até fora do comum pela época, onde era difícil encontrar bons vocalistas emergentes nesse estilo.

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Quem já conhecia Ray Gillen ao vivo já sabia que mais cedo ou mais tarde o cara iria fazer estrago por onde passasse, e foi o que ocorreu, quem conhece seus trabalhos no Black Sabbath, Phenomena, George Lynch, Badlands e Sun Red Sun sabe do que estou falando.

FLY PAPER com seus 13 minutos aproximadamente tem seu inicio meio meladão e, é onde podemos constatar que Teddy realmente é um bom guitarrista inclusive mesclando acordes que vão de Led Zeppelin a Rainbow durante seus solos, mesmo assim não encanta como as outras músicas do cd, mesmo por que não é Mr. Gillen que está nos vocais ( apenas nos backings ) e sim Teddy, que demonstra cantar um pouco melhor nas faixas de estúdio.

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WE CAN’T LOSE é a música mais "quebrada" e talvez a mais trabalhada das composições ao vivo, esta música nos devolve ao clima das outras do cd com Ray dividindo os vocais novamente com Teddy que encaixa bons solos à mesma.

Para fechar esse ótimo cd, a banda manda uma versão ao vivo de WARDANCE, título do cd, que também ficou bacana ao vivo com algumas variações de solo e, os vocais de Mr. Gillen que tanto em estúdio como ao vivo nunca deixaram a desejar.

Finalizando, para os dias de hoje esse cd pode ser considerado uma pérola rara para aqueles que curtam um Hard-Rock de 1ª bem como admiram o saudoso Ray Gillen, assim como eu.

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Será meio difícil de encontra-lo é verdade, mas vale a pena procurar e tê-lo em sua coleção, e como vale!!

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Sobre Jeferson Alan Barbosa

Comecei a ouvir Rock aos 12 anos, no inicio dos anos 80, meu primeiro disco foi "PETER FRAMPTON Special" mas foi através do extinto programa "Som Pop" exibido pela TV Cultura que passei a conhecer aquelas que seriam as minhas bandas preferidas, KISS e IRON MAIDEN. Como não tinha dinheiro, a única solução era pedir discos emprestados aos amigos, sendo que os primeiros foram: Fireball e Made In Europe (DEEP PURPLE), Saint n' Sinners (WHITESNAKE), Heaven and Hell (BLACK SABBATH), Iron Maiden (IRON MAIDEN) e Killers (KISS). Possuo um vasto acervo pessoal que incluem fotos, pôsteres e reportagens de muitas bandas, sendo o maior deles o da banda KISS. Assisti a inúmeros shows mas, destaco entre eles como sendo os de maior importância, as duas primeiras edições do Rock in Rio (85 e 91), onde assisti o melhor show da minha vida, o JUDAS PRIEST na tour do disco "Painkiller".
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