Matérias Mais Lidas


Bruce Dickinson
Jethro Tull

Resenha - Paradise Lost - Aztec Jade

Por Fabrício Boppré
Postado em 25 de novembro de 2000

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

A Aztec Jade é uma banda americana que pratica um prog metal um pouco menos afetado, quero dizer, não existem verdadeiramente aqueles momentos progressivos no meio de suas músicas, como gosta de fazer o Dream Theater, por exemplo. A banda prima pela técnica de seus instrumentistas e por composições quebradas e com um certo nível de complexidade em alguns momentos, seguindo a linha do material antigo de bandas como Queensryche e Fates Warning. Mas é notável também a pretensão do conjunto em deixar seu som mais acessível, mais equilibrado e com mais melodia, tornando-se assim injusto rotulá-la como simplesmente uma banda de prog metal. Em alguns momentos o Aztec flerta com o metal melódico, e, devido ao trabalho de guitarras mais sujas e descompromissadas em certas partes, desanda para o bom e velho hard rock sem firulas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Feitas essas divagações para situar o leitor quanto ao tipo de música que o Aztec produz (e os tão discutidos rótulos servem unicamente para isso), podemos analisar a música propriamente dita. "Paradise Lost", lançado pelo selo italiano Adrenaline Records, contém os dois primeiros trabalhos da banda, o EP "Modern Prophet", de 1995, e o álbum "Frame Of Mind", de 1997, além de uma nova faixa. São 17 faixas no total, geralmente curtas e bem acabadas, com a banda mostrando entrosamento e habilidades individuais em seus respectivos instrumentos. As melodias não possuem lá muita originalidade e a produção não é exatamente perfeita, mas consegue equilibrar bem os instrumentos. Teclados, a cargo de Tim Becker, são usados em todas as músicas, naquele mesmo esquema tradicional de fundo-atmosférico. O guitarrista Matt Howenstein sabe o que faz, e em faixas como "Mad Not Crazy" e "Desperate Land", deixa claro que uma de suas principais influências é John Petrucci. Constrói outros excelentes solos também em faixas como "Soul Inside Of Me" e "Modern Prophet". O baterista Rick Miller também está à vontade e não deixa a peteca cair, destacando-se em alguns momentos, como na quebrada faixa de abertura, "Regatta Fugue Part I". O vocal de Leon Ozug é limpo e segue a linha de André Mattos e de outros, como a do vocalista do Time Machine. Em alguns momentos Leon abusa da técnica, forçando e trabalhando demais a voz, acabando por soar nada natural. De qualquer maneira, deve agradar aos fãs do estilo, que muitas vezes dão mais valor a técnica do que propriamente ao feeling. Por fim, o baixista Brian Kowalski é discreto e mantém seu instrumento na média, estruturando bem as canções e não aparecendo muito.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

As faixas que se destacam são as empolgantes "Mad Not Crazy" e "Requiem" (essa última é muito boa, a melhor do disco), a climática "Atlantis", a sinistra e bela "Nosferatu", e "Gates of Babylon" (nada a ver com a música homônima do Rainbow). Os músicos são bons e esforçados, as composições possuem bons momentos (alguns são realmente muito inspirados), mas aparentemente falta alguma coisa para que o grupo decole e se torne referência no estilo. Mas tem potencial, e o público do prog metal deve conhecer o quinteto imediatamente.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp
Summer Breeze 2024

Grave Digger: Ceifando a vida dos incrédulos da Terra Santa

Resenha - Aurora do Triunfo Herétiko - Sevo

Resenha - Black Bible - Judas Iscariotes

Resenha - Master Executor - Warfield

Resenha - Ocean - Holdark

Resenha - SupremeInstinctNumb - Malice Garden

Varathron: A hegemonia do caos

Resenha do álbum "Eu Sou a Derrota", da banda Sangue de Bode

Resenha - Gates Of Metal Fried Chicken Of Death - Massacration

Guns N' Roses: Resenha de "Chinese Democracy" na Rolling Stone

Dream Theater: Falling Into Infinity é um álbum injustiçado?

Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luan Lima | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIAR NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS