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Steve Hackett: Discografia comentada

Por Tiago Meneses
Postado em 17 de maio de 2016

STEVE HACKETT é o tipo de guitarrista que agrada qualquer pessoa que goste de um estilo refinado e elegante de tocar guitarra. Muito mais do que lembrar e, principalmente, conhecê-lo como o ex-guitarrista do Genesis, todos deveriam tentar se aprofundar na obra solo do músico que construiu uma carreira de trabalhos de extrema qualidade e versatilidade, nunca se prendendo a rótulos e sempre soando de forma única.

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Voyage Of The Acolyte (1975)

Álbum de estreia da carreira solo de Steve Hackett faz parte do top 3 de 9 entre 10 fãs do guitarrista. Também pudera, o álbum faz jus a toda essa adoração sendo um dos grandes lançamentos do Rock Progressivo daquele ano de 1975, disco de sonoridade bastante complexa tocada por um guitarrista que embora influenciado pelos trabalhos de sua ainda atual banda e contando com dois parceiros do GENESIS, MIKE RUTHERFORD E PHIL COLLINS, ambém soube mostrar uma visão particular de sua proposta sonora de forma bastante criativa e melodiosa. Tem um dos finais de álbum (parte final de "Shadow of the Hierophante") que considero um dos mais belos e arrepiantes que já ouvi. Apesar de um álbum bom do começo ao fim, dois outros destaques ficam por conta de "Ace of Wands" e "A Tower Struck Down".

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Nota: 10

Please Don't Touch! (1978)

Novamente acompanhado por um grande time de músicos, entre eles seu irmão JOHN HACKETT, alem de CHESTER THOMPSON, RANDY CRAWFORD, RICHIE HAVENS e STEVE WALSH, esse último por sinal faz o vocal na faixa do álbum que é uma homenagem a Agatha Christie, "Carry On Up The Vicarage", e falando em homenagens, essa não foi a única, o guitarrista também homenageou sua esposa Kim na faixa de mesmo nome. Nessa segunda experiência solo, novamente se mostrou bastante inspirado e fez um trabalho que facilmente entra no rol de obrigatórios entre os fãs do músico.

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Nota: 8.5

Spectral Mornings (1979)

Em sua terceira empreitada solo, STEVE HACKETT lançou o que para muitos, inclusive pra esse que vos escreve, é o único álbum que bate de frente, digamos assim, com "Voyage Of The Acolyte". Uma verdadeira joia. "Spectral Mornings" é daqueles álbuns que podemos dizer sem medo que é ótimo do começo ao fim. E já que citei as duas extremidades do disco, são lá mesmo que se encontram seus maiores destaques "Every Day" e "Spectral Mornings", na primeira, até mesmo a habilidade de STEVE HACKETT que nunca foi destaque nenhum na sua carreira que é o caso da vocal, ele soube fazer de forma muito bem feita e digna de elogio, alem de que a música conta com um dos solos de guitarra mais belos já feito pelo do músico. Já na segunda as coisas não deixam nada a desejar também "Spectral Mornings" é uma espécie de coletânea das características do músico em uma única faixa, ou seja, encontra-se bela melodia em uma forma extremamente pessoal de tocar onde até o mais simples dos acordes soa diferente devido a sua maneira emotiva de expressar com a guitarra.

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Nota: 10

Defector (1980)

"Defector" não está no nível de seu antecessor, mas sem dúvida alguma tem ótimos momentos, como por exemplo, a faixa de abertura, "The Steppes", um dos destaques do álbum e também da própria carreira de STEVE HACKETT, ou então, a faixa "The Toast", que conta uma linda flauta sobre uma não menos elogiável cama melódica. Através desse álbum, HACKETT encerra uma fase iluminada de sua carreira. O que se vê adiante muitas vezes foge bastante do que ele fez nos seus quatro primeiros álbuns, mas não entenda isso como queda de qualidade da sonoridade dos discos, em alguns momentos mesmo que com uma roupagem diferente, existem álbuns com grandes passagens também, embora o próximo álbum de fato, não seja nada agradável.

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Nota: 8.5

Cured (1981)

Começando a década aparentemente disposto a dar uma renovada em seu som, STEVE HACKETT fez isso até mesmo com os músicos que o acompanham, sendo que da banda que havia gravado os dois discos anteriores, apenas permaneceram o flautista e tecladista, JOHN HACKETT e o tecladista NICK MAGNUS. Também começa a década lançando mais um álbum, em 1981 sai o quinto disco do músico intitulado "The Cured". Como dito anteriormente, o som que as pessoas irão se deparar de agora em diante não será o mesmo. Em "The Cured" ainda temos a veia de progressivo, mas em bem menor escala, dando boa parte do seu espaço a uma sonoridade mais voltada a um pop bastante decepcionante, ainda mais pra algo em termos de Hackett. Logo de cara com a faixa de abertura "Hope I Don’t Wake Up" se nota que será um álbum difícil de engolir, com até mesmo as guitarras não soando bem, talvez pela cama brega armada pelos teclados do trabalho, "The Cured" é uma aula de como não começar uma nova fase da carreira de um músico. Nem a capa salva.

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Nota: 4

Highly Strung (1982)

Longe de ser um álbum de qualidade inquestionável, mas sem sombra de dúvida merece elogios em alguns momentos, como nas faixas "Camino Royale", "Always Somewhere Else" e "Group Therapy". STEVE HACKETT aqui continua a soar com a cara da música pop que reinou no começo dos anos 80, mas ao menos, dessa vez também apresenta uma grande influência do jazz-rock. O guitarrista cantou em todas as faixas não instrumentais, mas soando bem diferente da forma que havia feito nos quatro primeiros álbuns da carreira, o que pode causar certa estranheza a primeira audição, mas que não compromete o acabamento final.

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Nota: 5

Bay of Kings (1983)

Em "Bay of Kings", o guitarrista está apenas ao lado de JOHN HACKETT que ficou com as partes de flauta e NICK MAGNUS responsável pelos teclados. A ideia foi produzir um disco acústico, o resultado foi bastante satisfatório e belo. Nesse álbum o músico demonstra todo seu amor pelo violão de cordas de nylon, paixão essa que começou no instante em que ele viu o espanhol Andrés Segovia tocar obras de Bach no violão. Interessante que além das músicas contidas no álbum, STEVE HACKETT também optou por fazer duas releituras de composições suas através de "Kim", do álbum "Please Don’t Touch" e "Horizons", música da sua época de GENESIS, pertencente ao álbum "Foxtrot". Com certeza lançar "Bay of Kings" após dois discos tão diferentes de sua carreira, serviu pra mostrar que aquele excelente músico da segunda metade da década de 70 não estava entrando em decadência e que ainda tinha muita lenha pra queimar.

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Nota: 7

Till We Have Faces (1984)

Em 1984 Steve Hackett entra em estúdio mais uma vez, agora pra gravar aquele que é conhecido como o seu "álbum brasileiro", trabalho que teve como resultado o disco "Till We Have Faces", provavelmente o disco mais "8 ou 80" do guitarrista. Muitas vezes o álbum é puro experimentalismo e fusão de ritmos, em certos pontos o que se ouve é uma levada jazzística e dois bateristas tocando simultaneamente, caso da faixa "Rio Connection". Em, "Matilda Smith-Williams Home For The Aged" a banda se mostrou bastante influenciada pelos ritmos brasileiros, com certeza é a faixa mais sambista do trabalho. Também existem influências no baião, mas nem sempre se encontra ritmos brasileiros nas músicas do álbum, em "The Gulf", por exemplo, não tem nada. Com certeza foi um álbum que agradou bastante a fãs no Brasil, mas nunca foi visto com bons olhos fora daqui.

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Nota: 5

Momentum (1988)

Em "Momentum" mais uma vez a ideia aqui foi de ser um álbum acústico, mas ao invés de um trio como em "Bay of King", o que se vê aqui é uma dupla formada pelos irmãos JOHN e STEVE. Nunca entendi porque desse ser o mais esquecido álbum do músico entre os lançados nesse formato, já que a sua qualidade não deixa a desejar a nenhum dos outros que seguem essa linha. Mesmo o trabalho sendo de ótima qualidade e bem homogêneo, destaco as faixas "Cavalcanti" e "The Sleeping Sea" entre as demais. STEVE HACKETT mais uma vez brindou a todos com um lindo disco executado de forma primorosa.

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Nota: 7

Guitar Noir (1993)

Sonoridade bastante atmosférica, com uma boa mistura de guitarra acústica e elétrica. A versão americana do álbum tem um atrativo a mais, e que atrativo, na ultima faixa do disco, "Cassandra", o guitarrista tem como seu parceiro ninguém menos que Brian May, pena que a música tem um solo curto, mas que nos faz pensar que ótimo seria poder ouvir os dois tocando junto em um álbum inteiro. Além disso, traz outras ótimas músicas como "Sierra Quemada", "Take These Pearls" e "Little America" mostrando mais uma vez toda a competência, sensibilidade e capacidade do músico em criar canções cativantes.

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Nota: 7

Blues with a Feeling (1994)

Como o nome do disco já sugere, aqui o flerte maior do guitarrista é com o blues, algo que não havia feito até então, ao menos não com tanta intensidade como dessa vez. O músico fez um bom trabalho, mesmo recebendo a crítica de alguns fãs mais inveterados de progressivo. É inegável que STEVE HACKETT sabe se comportar de forma muito competente dentro do Blues, mesmo porque o mesmo nos anos 60 tinha como um de seus passatempos frequentar clubes pra poder ver seus ídolos de blues como Eric Clapton e John Mayall, por exemplo. Músicas como "Love Of Another Kind", "Born In Chicago" e "Blues With a Feeling" mostram um STEVE HACKETT seguro e tocando com bastante feeling, algo que é essencial no gênero. O trabalho é bastante recomendado a todos que admiram um bom blues e também STEVE HACKETT, mas deixo uma observação, não adianta ser fã apenas de um dos dois, pois assim as coisas podem não soarem bem.

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Nota: 6

Genesis Revisited (1996)

Quem sabe devido a uma saudade do GENESIS, STEVE HACKETT decide lançar o álbum "Genesis Revisited". Um desses discos que qualquer fã deve ter na sua coleção. Watcher of the Skies, foi uma das que mais ficou parecida com a versão original, mas agora com STEVE HACKETT fazendo a parte vocal e BILL BRUFORD na bateria. Também se encontram no álbum faixas como, "Dance On A Volcano", " The Waiting Room", " For Absent Friends", além, claro, da inesquecível "Firth of Fifth", que por sinal ficou linda, com vocal de JOHN WETON, por mais que tenham dado uma nova roupagem a seu arranjo, ele continuou bastante encantador, além do solo de guitarra que dispensa comentários, considerado um dos mais belos da carreira do músico.

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Nota: 7.5

A Midsummer Night's Dream (1997)

Muito bem acompanhado pela Royal Philharmonic Orchestra, como o próprio nome sugere trata-se de um álbum baseado na obra de Sheakspeare, "Sonho de uma Noite de Verão" escrita mais ou menos entre 1550 e 1555. Novamente, não se trata de um álbum de progressivo, mas sim, de um trabalho mais voltado ao clássico. A quem o veja como um álbum repetitivo, mas eu não o vejo dessa maneira, aqui o guitarrista soube se expressar de forma bastante criativa em meio uma história com voltas e reviravoltas, horas passagens lentas, horas passagens mais rápidas sempre muito bem acompanhado da Orquestra. Mas que fique claro que o álbum mesmo sendo orquestral, foi feito voltado pra guitarra, e nem sempre a orquestra terá presença garantida.

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Nota: 7.5

Darktown (1999)

Sonoridade bastante melancólica, triste e de um clima sombrio, ou seja, todas as características marcantes de STEVE HACKETT estão presentes em "Darktown", só que dessa vez, sobre uma camada mais dark. Não por menos que a na época a revista argentina "Mellotron", ótima revista por sinal, o indicou como um dos melhores álbuns daquele ano. Algumas faixas merecem certo destaque nesse trabalho, tais como "Omega Metallicus", "Darktown", "Twice Around The Sun" essa com um solo simplesmente hipnotizante e, "In Memorian". Sem dúvida alguma, STEVE HACKETT não poderia encerrar a sua contribuição musical na década de 90 de melhor maneira. Mostrando que os anos 2000 poderiam ser ainda de muito boa música.

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Nota: 9

Sketches of Satie (2000)

Mal as pessoas puderam digerir "Darktown", em 2000 o guitarrista já aparece junto de seu irmão em mais um álbum, que trata-se de uma releitura para flauta e guitarra clássica, das peças mais conhecidas de Erik Satie. Um álbum de interessante atmosfera e com as características que STEVE HACKETT costuma impor nesses tipos de trabalho e que qualquer um que conheça o músico nesses já vários álbuns em sua carreira até então já sabem quais são. Bonito disco.

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Nota: 7

To Watch The Storms (2003)

Seguindo os passos de "Darktown"(entenda-se passos no sentido de também ser um álbum de enorme qualidade), "To Watch The Storms" mostra novamente um guitarrista com a inspiração que lhe já é característica. O álbum pode ser uma espécie de "Voyage Of The Acolyte" dos anos 2000, Os dois tem as suas semelhanças, em ambos os casos nota-se a capacidade do músico de mesclar uma música mais agressiva com o progressivo sinfônico, por exemplo, além de também possuírem um clima de mistério em suas sonoridades. Os destaques que coloco desse excelente álbum são "The Devil Is An Englishman", "Frozen Statues" e "Brand New". Assim como aconteceu com "Darktown" em 1999, com certeza "To Watch the Storms" pode figurar facilmente entre os melhores álbuns de rock progressivo daquele ano.

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Nota: 9

Metarmorpheus (2005)

Esse trabalho tem como inspiração a lenda de Orfeu e a sua passagem pelo submundo. Acompanhado de uma orquestração muito boa, o músico soube fazer um álbum que pode agradar tanto aos que são mais acostumados a sonoridades clássicas, como aqueles não muito familiarizados com esse tipo de som. Como a abordagem do álbum é mais voltada ao clássico, STEVE HACKETT usa de forma primorosa mais uma vez o violão de nylon em composições bastante inspiradoras. "Metamorpheus" é indicado a qualquer um que queira se deliciar com uma boa música clássica através de instrumentos acústicos e strings.

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Nota:8.5

Wild Orchids

O álbum é um verdadeiro "soco na cara" de quem ainda duvidava do poder de composição do músico e sem sombra de dúvidas, um trabalho que nasceu com potencial de clássico. Só deixar claro que também foi lançado uma edição especial do CD, com o preço não muito diferente da normal, onde contem quatro faixas extras e, é sobre essa edição que estou falando aqui. Músicas como "Transylvanian Express", "Set Your Compass" ou "Waters Of The Wild" podem figurar em qualquer um dos melhores álbuns do guitarrista e fazer o seu papel com muito louvor.

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Nota: 9

Out Of The Tunnel's Mouth (2009)

Esse seu mais novo álbum foi lançado em 2009 e contou com alguns convidados de peso, como ANTHONY PHILLIPS, guitarrista que ocupava o cargo no GENESIS antes da entrada de STEVE HACKETT, e CHRIS SQUIRE, referência no baixo no universo do Rock Progressivo e principal nome na história do Yes. Mesmo esperando uma qualidade maior do que de fato o álbum apresentou, talvez tenha sentido isso por causa do "Wild Orchids" que como dito anteriormente, foi algo totalmente surpreendente, o que se encontra aqui é um disco muito bom e sendo belíssimo de se ouvir em certos momentos, "Fire on the Moon" já abre o álbum com todo louvor. Outras faixas que também merecem destaques são "Nomads" e" Emerald And Ash".

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Nota: 9

Beyond The Shrouded Horizon (2011)

Sobre "Beyond The Shrouded Horizon" não tem muito o que falar. Trata-se de uma obra extremamente coesa de qualidade nivelada por cima e que parece ser feita pra ser escutada do começo ao fim exatamente na ordem que é apresentada no CD. Mas ainda assim, destaco "Turn This Earth Island" com os seus quase doze minutos de duração como o ápice de musicalidade do álbum, simplesmente soberba.

Nota: 9.5

Genesis Revisited II

Em 2012 o músico quis novamente lançar mais um álbum com canções de sua ex-banda. O interessante é que HACKETT nunca precisou tocar nada do GENESIS pra fazer sua carreira solo alavancar, sempre foi honesto dentro de suas propostas e talvez isso faz com que a maneira que o álbum se desenrola o torne apaixonante. Ótimo time de músicos, reelaborações de músicas que marcam a história do GENESIS e que já eram magistrais a mais ou quase 40 anos atrás como "Suppers Ready ", "The Magical Box", "The Chamber of 32 Doors " entre outras.

Nota:9.5

STEVE HACKETT não precisa mais provar nada a ninguém, mas ainda assim, segue extremamente profissional mostrando a maturidade de um compositor que não esqueceu as suas raízes. Arranjos de extremo bom gosto como se é de costume em uma viagem através de culturas contemporâneas e antigas. As guitarras elétricas e acústicas de HACKETT estão mais limpas do que nunca, orquestrações bem executadas. Apesar de igualmente o seu antecessor, ser um álbum bastante equilibrado, faixas como, "Wolflight", "Corycian Fire", "Black Thunder" e "The Wheel's Turning" se sobressaem.

Nota: 9.5

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Sobre Tiago Meneses

Um amante do rock em todas as suas vertentes, mas que desde que conheceu o disco Selling England by the Pound do Genesis, teve no gênero progressivo uma paixão diferente.
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