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Humor involuntário: as resenhas de discos da Rock Brigade na década de 80

Por Ricardo Seelig
Fonte: Collectors Room
Postado em 17 de fevereiro de 2016

Há muitos anos atrás, em uma terra que hoje parece muito distante, a cena heavy metal era marginalizada aqui no Brasil. Quem ouvia o chamado rock pauleira era visto com a cara torta. Que vestia uma camiseta preta com a estampa de uma banda era apontado como um desajustado que não queria nada com nada.

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No Brasil da década de 1980 havia uma única revista dedicada ao heavy metal (ok, tivemos por um breve período carioca Metal, mas essa durou muito pouco). Com sede no principal centro consumidor do estilo, São Paulo, a Rock Brigade influenciou profundamente gerações de ouvintes, e seu impacto pode ser sentido até hoje.

Um dos pontos mais fortes da Rock Brigade eram os textos. Pérolas pseudo-eruditas, poesias da escuridão repletas de humor involuntário, que não economizavam metáforas para tentar colocar em palavras as sensações que um disco, uma música, uma banda, eram capazes de proporcionar.

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Selecionamos abaixo várias dessas pérolas. Pra você que viveu a época, uma visita ao passado. Pra você que não conheceu a Brigade, uma amostra de como a revista se comunicava com os leitores nos seus primeiros anos. Em ambos os casos, diversão forte e garantida com textos dignos de figurar nos anais da Academia Brasileira de Letras - ou melhor, no Salão de Honra do Metal Nacional.

Divirtam-se!

Slayer - Show No Mercy

Os guitarristas do Slayer rasgam os seus dedos, destroçando as cordas do mais perfeito instrumento projetado pelo capeta. Power metal elevado à última instância, tempestuoso e corrosivo, feito somente para headbangers. Roncando e vomitando fogo, como se um cometa explodisse dentro de um vulcão em erupção! Misericórdia não existe! Não cabe na filosofia heavy, por isso que Dave Lombardo pulveriza as moléculas do ar com suas patadas letais na mesma medida em que o terremoto provocado pelo baixo de Tom Araya invoca Satanás para a destruição! Não tem música melosa! A mais lenta faz qualquer um sair por aí chamando urubu de ‘Meu Loro’ e Jesus de "Jenésio".

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Black Sabbath - Live Evil

Ronnie James Dio encarou o demônio de frente, galopou no cavalo da morte e dançou na propriedade do sobrenatural. A amarga gota de fel que é nódoa nos corações humanos e o desespero pela poder da força que arrasta todos às profundezas do inferno, foram por ele galhardamente cantadas, num heavy metal que Satanás não ensinaria nas escolas do inferno. A guitarra de Iommi ronca feio para o lado dos espíritos. Estremece túmulos. Os ventos soprados pelas cordas de Geezer assobiam gelado nas cumieiras da mente! Vinnie, o convidado macabro, cumpre o seguimento do ritual, possuído que foi pelo Black Sabbath.

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O Sabbath resistiu e persistiu no caminho do pau-pesado que transcende a própria música. Pois na sua essência a estupidez do pesado é o repúdio encolerizado da própria condição "Filho da Puta", pecaminosa e mortal em que vive o homem.

Na capa, um choque de nuvens carregadas de megatons anuncia fenômenos dantescos sobre o mar. O azul foi ao negro num abraço macabro, e o positivo foi ao negativo como que por encanto, precipitando na estampa perplexa do horizonte confuso a descrição geométrica de um relâmpago serpenteador. Desceu na rota dos elétrons como um raio sobre o oceano, que o acolheu em seu peito com tanta valentia e determinação, quão resoluto e furioso ele desceu. A natureza enxotou de seu reino as pernícies humanas que vagueiam nas entranhas de suas cores místicas e em seus fenômenos íntimos.

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Sob a intolerância das forças naturais, elas deixam-se sair pelas portas do oceano, alcançando a praia, onde vagueiam as almas penadas a procura de um lar seguro e promissor. E encontram a mente humana, onde engendram, conquistam e dominam.

Deep Purple - In Rock

Paice mostra uma feroz sequência de hipnotizantes estrondos tirados de sua Ludwig rústica, mas resistente aos seus golpes certeiros. O baterista trata seus pratos como um escravo fugitivo enquanto Gillan solta um verdejante grito como um leão em seu mais duradouro período de cio.

Judas Priest - Unleashed in the East

"Tyrant" mexe tanto com a adrenalina do corpo que deve até dar um nó na espinha de quem tentar dançar ouvindo-a. É pau pra todo lado e faz essas cocotinhas da onda disco enroscarem-se em suas próprias abas cuzagonais!

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Texto sobre Akira Takasaki, guitarrista do Loudness:

Guitarrista que nem o Akira Takasaki não se acha em qualquer esquina. O cara tem os dedos mais rápidos do que a eletricidade que corre em casa. Seus dedos lépidos dedilham com precisão impecável o braço de seu machado, fazendo-o cuspir notas milimetricamente encaixadas. O que esse japonês faz no palco é o que era de se esperar de um jovem nascido num país que tem a triste memória de ter levado duas bombinhas na orelha. Nem só de pastel vive japonês, mas também de lavanderia. A verdade é clara, é um povo muito esperto, não é como o português. País que no mapa tem apenas uma polegada, onde vivem milhões de japonezinhos de tudo quanto é jeito e modo diferente. Entre tantos outros existem também os japa-bangers. No show do Loudness a japonezada se masturba, grita, uma tamanha orgia. O vocalista canta como um raro galo japonês!

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Texto sobre a banda canadense Exciter:

A tecnologia Marshall, Tama e Gibson ao alcance de bastardos excomungados! O Exciter mostra que morre esganiçado pela garganta, brotando sangue pelos buracos da cabeça mas não se entrega, não renuncia ao Deus Heavy! Soca Dan Beehler, soca! Soca essa porra de bateria e mostre porque você veste sua pele de couro negro e arrebites de aço, seu fucking bastard!

O final da resenha de At War With Satan, do Venom:

O play continua atendendo ao gosto musical de apenas um cidadão, o ágil e intrépido headbanger, cavaleiro de neon por dentro, o metal maníaco jurador. Porque para ele não importa o que o vizinho da direita diz, para ele não importa o que o vizinho da esquerda diz, não importa o que eles dirão. E se você é um desses headbangers que gosta do Venom, ame-o com toda a sua força. Faça-o ritual, anseie-o por ficar só na escuridão para headbanguear nos mistérios da imaginação. Decrete a sua maldição nos domínios do teu reino, rogue a sua praga e lute duro. Leve a nocaute seu opositor. Você não está sozinho. Você quer maior apoio do que deste seu amigo que vem de longe, ainda molhado pelo nevoeiro de Londres?

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Accept - Restless & Wild

O acetato vermelho da fera alemã pelo visto é mais uma estilingada na orelha dos chucrutes! Numa terra de cidadãos que sentem o fogo de duas guerras nas costas, nêgo, que o mais burro anda brincando de pega-pega com um computador doméstico e o mais mal-educado cospe no pé do poste como ato de rebeldia, olha, entende na primeira orelhada o som dos branquelos! Aliás, fazer Metal na Alemanha deve ser algo de arrepiar os pelinhos pubianos da esposa do presidente de conselho de censura federal. Logo no início do álbum, Udo solta um berro tão paranóico e comprido que parece que vai morder a bunda de alguma garota que lhe negou uma dormidinha numa tarde chuvosa.

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Manowar - Hail to England

Joey DeMaio lança maldições em cada nota executada, despedaça seu baixo em agonia mutiladora. Ross the Boss arrepia os recônditos mais profanos do corpo. Eric Adams vocifera tão afiado que choca-se em contato com a nossa era. A bateria parece ser tocada pelo próprio Lúcifer em êxtase! Scott Columbus detona a estrutura espaço-tempo com suas porradas sônicas.

Comentário sobre um disco do Voivod:

Letras obscuras e carnívoras, ácidas do tipo chupe-seus-ossos. Parece que não tem compromisso com porra nenhuma a não ser com sua Gangue de Aço, que são seus fãs sorrateiros por debaixo das cidades negras. Tocando a loucura das cidades modernas, são como uma sinfonia de filhos da puta! Seu peso é igual a dez elevado a nona potência!

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High Power - Les Violons de Satan

Se Sherlock Holmes fosse um headbanger, certamente ele diria que por trás dessas hilariantes guitarras do conjunto estariam duas Gibsons. Quando o vocalista começa a cantar, você percebe que Napoleão Bonaparte, o primeiro anticristo a atingir o estrelato, falou aquela mesma língua. A maneira que escurraçam o metal é digna dos piores egopatas que chegaram ao auge, ao poder e à glória na França.

Tokyo Blade - Night of the Blade

Mas o que mais estraga o disco é o novo vocalista Vic Wright, que é muito americanizado e muito choroso. Ao gravar o LP, ele deve ter sentado no colo do produtor e deixado entrar até os bagos.

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The Rods - Let Them Eat Metal

A música "She's Such a Bitch" é um rockaço daqueles de descer a calcinha de qualquer chacrete. Aliás, o tema da música é sobre puta mesmo. Até a capa entra na roda: que mulher gostosa botaram na capa, hein?!?!!

Dorsal Atlântica - Antes do Fim

O Dorsal é um chute certeiro bem no pé do saco do sistema apodrecido. É uma escarrada em cheio na cara da hipocrisia decadente. É uma vigorosa tentativa de mudança de padrões culturais impostos de cima para baixo. Das ondas serenas de Copacabana revolta-se um maremoto. Nas areias cristalinas de Ipanema brota um fruto mitigador. Das encostas verdejantes do Corcovado rolam pedras em avalanche.

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Vulcano - Bloody Vengeance

Para um cego, um pingo no "i" passa despercebido. Para um advogado, um pingo no "i" pode significar o ganho de uma grande causa. O Vulcano é um grande advogado do metal com seu satanismo, sua força influenciadora, seus baixos, riffs e bumbos galopantes ao lado dos bramidos de Angel (o popular Uruca) nos vocais. Música pesada, agressiva, infernalmente energizada, garantindo um retorno ultra-satânico e poderoso aos consumidores de black metal hardcorizados, ávidos pela luz que vem das trevas.

Manowar - Battle Hymns

Tempos medievais. Mar turbulento, ondas açoitantes, céu nebuloso. Como que alheia, uma indestrutível embarcação singra a violência das águas, imponente, assustadora. Homens de guerra bradam o seu grito de vitória enquanto é alçada a bandeira do leão sagrado de sua majestade. Ao fundo navios pirata vão lentamente em chamas, a pique. Terra firme, solo montanhoso, aurora gélida. Os soldados da verdade suprema montados em seus corcéis bafejantes, cavalgando orgulhosos em oferenda ao soberano. No fundo do vale, agonizam os lacaios da maldição peçonhenta. Tempos modernos, 1982. Os altares sagrados do metal já estão sendo invadidos pela podridão. Ratos infestam as galerias, vermes proliferam aos montes. A viadice ronda esfomeada, a falsidade recrudesce. Os vingadores estão a postos, sua força herculana irá escurraçar os mentirosos, sua voz ameaçadora bastará para calar os fraquejantes usurpadores. Homens de guerra.

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Anthrax - Fistful of Metal

Forjado na mais avançada usina siderúrgica do mundo, a cabeça dos cinco cães selvagens as quais chamam Anthrax. Um verdadeiro torpedo da música pesada. Fruto da população filha da puta de Nova York, eles se manifestaram na tribo heavy metaleira já babando pelos cantos da boca, cuspindo fogo e adrenalina como a boca do dragão. A idade dos Anthrax gira em torno dos 18 anos, o que não deixa de ser um orgulho para a banda. A quarta música se chama "Panic", e olha, sem que ninguém nos ouça, será que este baterista não toca dopado, não? Porra, um sujeito de "careta limpa" não faz isso que ele está fazendo nem por cinco minutos. A velocidade dos dois bumbos é tamanha que só de ouvir dói as pernas. Dá câimbras. Talvez esteja pensando mal do garoto, más pra PQP, vá estourar assim lá na pedreira do capeta. Das bandas de metal da última geração, o Anthrax certamente será uma das gigantes da nossa era. Ainda vai provocar o desaparecimento de muito valentão por aí. A continuar desta forma a ordem do metal, não reluto em dizer que em poucos anos nem nós vamos suportar a tirania do metal. Mas isso é profecia. Está fora do nosso controle.

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Manowar - Hail to England

Salve, Inglaterra! Os que vivem para o metal te saúdam. O clamor da batalha ruge alto em todo o seu furor. Espadas e lanças afiadas pelo demônio despedaçam e dilaceram corpos de colossais guerreiros. ‘Hail to England, hail, hail, hail’, bradam os invasores, oferecendo suas vítimas em sacrifício a seus deuses, pedindo-lhes para fortalecer ainda mais suas legiões metálicas. Homens de guerra protegidos por sua couraça de metal. Invencíveis, magníficos, determinados a destronar os falsos reis do metal. O vento negro desfralda seu estandarte de encontro aos céus. Sua música cortante é capaz de gerar pânico entre os mercenários coletores de dólares, pois é a própria personificação do poder. Assinaram com sangue seu destino e selaram no metal sua sorte. Manowar, uma história épica para o metal como a narração da Odisséia por Homero o é para a mitologia. Eric Adams comanda os vocais com inspiração divina, transformando, assim, suas interpretações em cantos guerreiros descarregando o ar de seus poderosos pulmões com um poder inumano, urrando para a eternidade. O vento negro do Manowar siliba pavoroso por entre o som dos tambores massacrados pelo pulso devastador de Scott Columbus. Guerra pela supremacia do que existe de mais puro no cosmo: o heavy metal! Mate com poder, arraste e empurre para a sepultura tudo o que não presta.

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Ozzy Osbourne - Bark at the Moon

Após devorar a cabeça de um morcego, o público delirou. Após explodir porcos com TNT nos fundilhos, a plateia abismou-se e ele tomou processo por isso. Após se fantasia com penas e rasgá-las logo que entrava em cena, daí começou a decair e ganhou um apelido aqui no pedaço: Ozzy Osbournay. Ele canta com tão pouco força de expressão que se parece mais com um bocejo do que com uma afirmação marcante. Além de preferir agora dar mais importância ao visual do que ao seu trabalho musical. Só vale a pena comprar este LP se você é fã de Ozzy a extremos de acreditar que ele voltará a ser como antes.

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Metallica - Ride the Lightning

James Hetfield encaixa riffs com tamanha velocidade e precisão tal qual uma máquina encaixa suas centenas de cigarros em seus pacotes, sem uma única falha na produção. Kirk Hammett sola com tamanha tirania que Van Halen soa como animador de festas. O baixo de Cliff Burton e os bumbos de Lars Ulrich, juntos, compõe a mais perfeita banda de metal surgida nesta década de 80, e talvez uma das mais técnicas de toda a história do metal pesado. Desde a sua atômica aparição em 18 de setembro de 1982 até hoje, o Metallica tem tocado o suficiente para destronar qualquer ocupante do trono do verdadeiro e puro heavy metal underground. Não gostam de visual colorido. São cabeludos como a natureza os criou, e selvagens como a cultura os ensinou.

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Como consegui viver de Rock e Heavy Metal

Iron Maiden - Powerslave

Fugi, falsos metaleiros! Escondei, usurpadores do Metal! Aproximai-vos, metaleiros de fé, pois a Donzela de Ferro retornou, e voltou para nos vingar. Insuperável, imbatível, inigualável, inabalável. Perfeito. A prova definitiva de que o metal pode vender bastante, sem ser apelativo e comercial. O som, o peso, a música, as letras, falam por si. Nicko, agora sem a sombra do grande Clive "usina de força" Burr, tem o nariz cada vez mais amassado e os punhos mais fortes. O duo Murray/Smith arregaça de vez as mangas e estão melhores do que nunca. Mr. Harris ultrapassa qualquer contendor. Agora, o nosso amigo fanático por esgrima, o "boquinha de siri", para esse é difícil arranjar os elogios. Que coisa, é do tipo raro de sujeito que nasce predestinado a mudar alguma coisa na face da Terra. Seu brilho parece não ter fim. Infindável parece a sua ascensão.

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Sobre Ricardo Seelig

Ricardo Seelig é editor da Collectors Room - www.collectorsroom.com.br - e colabora com o Whiplash.Net desde 2004.
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