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Guns N' Roses: o sucesso que a mídia forjou e destruiu - Parte 3

Por Nacho Belgrande
Fonte: Playa Del Nacho
Postado em 21 de novembro de 2013

Continuando a série de transcrições da entrevista realizada pelo site DROPPING THE NEEDLE com o produtor e empresário artístico bretão ALAN NIVEN, chegamos à terceira parte, onde Niven discorre mais sobre seu envolvimento inicial com o GUNS N’ ROSES, como ele fez com que o EP "Live! Like A Suicide" parecesse um lançamento independente da própria banda, como ele usou a capa de "Appetite For Destruction" intencionalmente para causar celeuma em torno da banda, e como o público de rock em geral é manipulado.

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[...]

Mitch: E isso rolou por volta da época que o falatório sobre o PMRC vinha rolando…

Niven: Sim, com certeza, vinha rolando fazia um tempo já. Mas era bem claro que iríamos enfrentar problemas com aquilo, então foi decidido que prensaríamos trinta mil cópias com aquela arte gráfica na capa do álbum. E trinta mil e uma com a capa que acabou ficando depois disso. E fizemos toda a arte gráfica, imprimimos tudo… antes de o disco ser sequer lançado, nós sabíamos que venderíamos rápido as trinta mil cópias e trocaríamos, e seria aí que achamos que a coisa aconteceria, e acabou que estávamos totalmente certos.

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Mitch: Certo, o disco é lançado com a tal capa ‘do estupro’, e a mídia explode, e todo mundo diz que vocês são horríveis, e clamam por censura, e enquanto isso, você está sentado pensando, ‘publicidade gratuita, querido, estamos tendo todo tipo de publicidade gratuita, que excelente promoção é essa… ’ e daí vocês trocaram a capa. É tão fácil assim?

Niven: Sim, é fácil desse tanto, e vocês dois sabem disso muito bem. Quer dizer, Gene Simmons é o grão-vizir do empurrão em bandas de rock. Quando fomos para a Inglaterra pela primeira vez, e fizemos uma série de três shows no [extinta casa de shows londrina] The Marquee, tivemos uma intensa cobertura por parte da imprensa marrom, dos tabloides, simplesmente porque plantamos uma história lá que Axl havia matado seus cães. O que deixa os estadunidenses nervosos? Uma gravura de uma mulher com a calcinha nos tornozelos. O que vai ofender os ingleses? Matar cães. Um bando de bêbados, num pub em Fleet Street, como é que você vai deixar eles em polvorosa, entende? Vai, pode roer aqui.

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Michael: Você está dizendo que todo esse rock n’ roll que nós amamos é falso!

Mitch: Sim!

Michael: Estamos sendo manipulados, Mitch!

Mitch: Com certeza estamos, isso não é maravilhoso?

Niven: Em todo tipo de composição, existe a dicotomia entre agradar a si próprio e agradar ao público.

Mitch: Certo.

Niven: E com certeza, nós podemos citar uma longa lista de bandas e dizer, ‘eles estão claramente trabalhando para atender a um público e sua antiga base’. CLARO que vocês estão sendo manipulados…

O lance com o GN’R é que estamos falando de como podemos manipular e despertar a atenção para o conteúdo… entende? O conteúdo… eu diria que uma das razões pelas quais as pessoas curtiram o disco é porque ele tinha um espírito, e vinha do fundo do coração, e havia uma consciência comum naquela banda que as pessoas souberam reconhecer.

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Claro, parte do meu trabalho é sair e mexer os pauzinhos e tentar fazer com que as pessoas notem aquilo, e trazer isso à atenção das pessoas.

Michael: Mitch, a gente entende de mexer os pauzinhos, não entendemos?

Mitch: Sim…

[risos]

Mitch: Eu acho que fiz isso noite passada, só pra descontrair…

Niven: Eu nunca incluo os presentes, mas até onde eu saiba, com a imprensa, vale tudo.

Mitch: Com certeza…

Michael: Sim…

Niven: Especialmente com a imprensa marrom inglesa, como [os jornais] The Sun e o The Star, e se eu puder fazer com que a minha bandinha de Los Angeles apareça em uns 10 centímetros de uma coluna, no The Sun, quando eles nem tocaram no país ainda, apenas dizendo que Axl matara seus cachorros, então… sabe, eu poderia apostar que metade dos desocupados que escreveram sobre aquilo em Fleet Street sabiam exatamente o que estava rolando, então foda-se!

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Mitch: Vende jornais…

Niven: Vende jornais, que seja!

O que importa é, "OK, agora juntamos os vagabundos na porta do Marquee. O que vai acontecer quando eles entrarem? O que vai rolar?"

Mitch: Aqueles shows do Marquee foram importantes?

Niven: Os shows no Marquee foram um momento de grande, grande, grande alavancagem, e – é aí que ter um empresário inglês ajuda – porque eu conseguia explicar, ‘Olhem, vocês provavelmente vão encarar uma plateia que não vai ficar impressionada com vocês, que vai achar que vocês são um bando de viados e frouxos de Los Angeles, que vai te aloprar muito, que vai derramar um dilúvio de catarro em vocês, e se vocês mijarem nas calças, já era pra vocês."

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E aquele primeiro show rolou bem assim.

E estava chegando ao ponto em que eu pensei, "Eu vou ter que tirar minha jaqueta já já, porque não vai demorar pra que Axl desça pra conversar com uma ou duas pessoas específicas, na plateia", e aí as coisas deram uma reviravolta, pra melhor. E o público abraçou a banda e se deu conta que eles não eram apenas uns frouxos de Los Angeles.

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Eles são um bando de cascas-grossa de Los Angeles, e se vocês quiserem discutir isso, mano a mano, vamos descer e discutir isso, mano a mano.

Michael: Basicamente, eles impuseram respeito…

Mitch: Interação com o público.

Niven: Sim, o público do rock n’ roll é composto por animais estranhos, assim como a banda também é um animal estranho, mas, particularmente na Inglaterra, é algo que eu fui notando ao longo dos anos, você tem que se garantir, se você não se garantir, eles te rasgam no meio.

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Mitch: Outra coisa que você fez como parte desse plano de marketing foi, você criou esse álbum ao vivo, "Live! Like A Suicide"…

Niven: Eram umas faixas demo com uma plateia falsa.

Mitch: Sim, eu ia chegar lá. Você pegou essas demos, eles nunca tocaram essas músicas ao vivo – pelo menos não pra esse disco – colocou um barulho de gente ao fundo, que eu acho que era de algum jogo da NFL ou algo do tipo, e daí deu a eles seu próprio selo independente. Por que você quis criar a impressão que eles tinham seu próprio selo independente, a coisa própria deles?

Michael: Permitam que eu responda isso como o fã que acreditou nisso…

Mitch: Otário!

Michael: Eu sei, eu sei, deixa eu te contar, vamos voltar àquele período de tempo, não há internet, você tem amigos por correspondência para os quais você escreve cartas, e geralmente é só uma pessoa. E fofoca, disse-me-disse não viajava rápido como viaja agora…

Mitch: Não mesmo.

Michael: Eu fiquei… eu sou um grande fã de rock, eu fiquei sabendo, ‘tem essa banda em Los Angeles chamada Guns N’ Roses’, eles estão fazendo barulho, legal, legal, legal…

Daí, ‘Ah, eles foram contratados pela Geffen, e vão lançar um disco. ’ Beleza, mal posso esperar… MAS, olha só, tão sabendo que eles lançaram, antes de serem contratados pela Geffen, um disco ao vivo. E é um disco ao vivo muito raro, muito colecionável e difícil de achar, muito poucas cópias foram prensadas. ‘Ah meu deus, eu preciso achar um desses’. Essa banda está causando, a Geffen os adora, e tem esse disco raro. ‘Onde eu vou pra achar esse disco raro?’.

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Naquela época, eu comecei a ouvir das pessoas, ‘Ah, isso pode valer 500, 600 dólares, por uma cópia’. E isso, pra um fã, isso cria a ansiedade, o desejo, de ‘eu tenho que ver o que é que isso. ’ Eu tenho uma cópia aqui, eu não gastei 500 dólares…

Niven: Isso é mais do que eu ganhei, Michael, eu não tenho nenhuma cópia sobrando, todas desapareceram pela casa. Isso é a cereja em cima do bolo, cara, isso é a cereja do bolo. Pra mim foi bem mais chato e pragmático do que isso. Tendo lançado o primeiro disco do Mötley Crüe, pelo selo Leathür, e depois mesma coisa com o Berlin, como se fosse um disco independente, e depois ‘Out Of The Night’, com o Great White no mesmo esquema, eu tinha passado pelo processo, e mais uma vez, depois de ter lançado ‘Shot In The Dark’ como um disco independente…

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Mitch: Com o Great White…

Niven: Tendo passado pelo processo o suficiente para poder entender completamente o valor do trabalho que vocês faz num disco independente, estabelecendo conexões com a imprensa, com jornalistas, conexões com os varejistas, criando um barulho em torno do lançamento, porque não é muita gente que tem a informação se aquele disco vale a pena ou não, vinda do vendedor da loja que é simpático.

Michael: Exatamente…

Niven: E vendedor de loja é o pior tipo de esnobe de todos, então se você conseguir com que eles fiquem do seu lado e fizer com que eles falem sobre algo, isso é uma tremenda vantagem. Outra coisa é que eu costumava ver as grandes gravadoras como uma fera imbatível, e naquele tempo, a crença popular ditava que se você, de algum modo, conseguisse fazer com que uma banda chegasse a 300 mil cópias, daí sim você apareceria no mapa e então elas começariam a te apoiar, então você tinha que ralar muito sozinho. O que eu não queria que tivesse acontecido com o Guns, é que eu nunca, nem por um minuto, quis que "Appetite" começasse devagar na Geffen. Porque eu sabia que ia ser difícil, eu sabia que estávamos lidando com uma banda que no máximo ficaria no underground, pra vocês verem que eu não entendo de porra nenhuma, e era muito importante pra mim que eu conseguisse fazer tantos esquemas e ligações quanto fossem possíveis antes de a Geffen cravar os dentes naquele disco, quando eles o lançassem.

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Então foi exatamente essa a finalidade de fazer ‘Live! Like A Suicide’, e eu não achava que não iam descobrir a jogada. Pra mim, o elemento de risco estava no fato de eles já serem contratados da Geffen e alguém poderia me denunciar, me acusar de 171, mas era um risco que eu queria correr, porque eu queria muito trabalhar com um lançamento ‘independente’ antes da Geffen começar a trabalhar em cima de "Appetite".

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Mitch: Mas foi a Geffen quem acabou lançando o EP…

Niven: Como é?

Mitch: Foi a Geffen quem lançou no fim das contas, apenas sob um nome diferente.

Niven: Não foi não.

Mitch: Não foi?

Niven: Não, o que você quer dizer com ‘a Geffen lançou’? Vou te dizer exatamente o que aconteceu…

Mitch: OK.

Niven: Zutaut e eu fomos até Rosenblatt e dissemos, ‘Vamos fazer isso’, e uma das atribuições feitas a mim era que não poderia haver nenhuma marca da Geffen no disco…

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Mitch: Certo, mas você usou a rede de distribuição deles.

Niven: Não poderia haver nenhum símbolo da Geffen ou da Warner nas caixas, então eles tinham que ser completamente acima de qualquer suspeita nesse sentido, e prensamos 25 mil cópias, e quando elas ficaram prontas, fui de carro até a Geffen, lotei a traseira de uma van com elas e saí, e as levei até uma gravadora independente chamada Important, que felizmente tinha seu escritório central na Costa Leste, e naquela época eles tinham um depósito na Costa Oeste, e o cara que ficava lá, e eu queria muito lembrar o nome dele, porque ele era um cara muito, muito legal, muito bom de se trabalhar, o chefe dele na Costa Leste era um completo dum cuzão, mas ele era muito legal, o cara da Costa Oeste, e eu esqueci o nome dele, fico mal com isso.

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Mas eu levei a prensagem toda pra ele, e vendi todas as cópias pra ele. Então a Important foi a distribuidora, não usamos a Warner Brothers, não passou pela Geffen, foi pra traseira da minha van alugada e eu peguei a estrada, e Eddie Rosenblatt me disse uma vez num almoço, a Warner quer saber se a gente vai conseguir ver você de novo depois’. Mas eu recebi o cheque por essas 25 mil cópias, e fui até Eddie, em seu escritório, e ele esticou o braço pra pegar, e eu fiz que ia entregar na mão dele e puxei de volta, e ele olhou pra mim e eu disse: ‘Vamos usar cada centavo disso aqui pra ir pra Inglaterra’.

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E ele ficou sentado lá por um instante, pensou e disse, ‘OK, te vira’.

Então, cada trocado ganho com aqueles discos serviu pra que fôssemos à Inglaterra e fizéssemos aqueles shows no Marquee. Por que eu precisei fazer aquilo? Porque a Warner Brothers de Londres era um bando de cachaceiros… você sabe, o equivalente daqueles inúteis de Fleet Street, enchendo a cara nos pubs da vizinhança, eles estavam cagando e andando pra gente.

Ironicamente, o cara que estava no comando da Warner Internacional era um cara com quem eu jogava futebol nas antigas. E eu liguei pra ele pensando, ‘Ah, ele vai topar de cara!’, e eu ouvi aquele tom soberbo de voz, ‘Sabe, Alan, vamos te falar quando for a hora de vocês virem’. Tipo, ‘Talvez vocês devessem emplacar um sucesso no país de vocês antes de virem e tomarem nosso tempo’.

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E eu, sentado do outro lado da linha, ‘Escuta, ô filho da puta, isso faz parte da minha estratégia de emplacar a porra da banda. Preciso que você agarre o lance agora. ’ Mas eles não queriam. Não queriam enfiar nada de dinheiro naquilo. E é por isso que o dinheiro do disco independente foi muito crucial, porque foi o que custeou nossa primeira viagem para a Inglaterra. [...]

Continua…

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Sobre Nacho Belgrande

Nacho Belgrande foi desde 2004 um dos colaboradores mais lidos do Whiplash.Net. Faleceu no dia 2 de novembro de 2016, vítima de um infarte fulminante. Era extremamente reservado e poucos o conheciam pessoalmente. Estes poucos invariavelmente comentam o quanto era uma pessoa encantadora, ao contrário da persona irascível que encarnou na Internet para irritar tantos mas divertir tantos mais. Por este motivo muitos nunca acreditarão em sua morte. Ele ficaria feliz em saber que até sua morte foi motivo de discórdia e teorias conspiratórias. Mandou bem até o final, Nacho! Valeu! :-)
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