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Neil Young

Por Fabricio Boppré e Saulo Gomes
Postado em 06 de abril de 2006

Biografia originalmente publicada no site Dying Days

Neil Young nasceu no dia 12 de novembro de 1945, em Toronto no Canadá. Ainda jovem, por ocasião da separação de seus pais, mudou-se para Winnipeg, naquele mesmo país. Começou sua carreira ainda na adolescência tocando folk e rock music em bandas colegiais como The Squires e The Stardusters. A mais bem sucedida foi com certeza o The Squires que chegou a fazer um relativo sucesso na região, entre 1963 e 1965.

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Quando o The Squires encerrou suas atividades, no verão de 1965, Young continuou a se apresentar como artista solo no circuito local de bares de folk music, onde conheceu entre outros a cantora Joni Mitchell e Stephen Stills. Ainda nesse ano Young resolve voltar para Toronto, onde, em 1966, se juntou a The Mynah Birds, banda de Rick James (que viria a ficar famoso no final dos anos 70 com o sucesso "Superfreak") e que contava em sua formação original com o baixista Bruce Palmer, futuro Bufallo Springfield, e o tecladista Goldy McJohn, que integraria anos depois o Steppenwolf. A banda lançou alguns compactos e chegou a gravar um álbum pela gravadora Motown, que nunca chegou a ser lançado oficialmente. Após mais este insucesso Young convenceu o baixista Bruce Palmer a ir tentar a sorte em Los Angeles.

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Em L.A. Young reencontrou Stephen Stills, que estava montando uma banda com Richie Furay. Young topou a parada e trouxe junto com ele o baixista Bruce Palmer. Para completar a formação da banda, Stills chamou o amigo Dewey Martin para bateria. Juntos formaram o The Bufallo Springfield, nome de um veículo agrícola, que logo se tornou conhecida na cena local pelo seu folk-rock psicodélico. De carreira efêmera a banda gravou apenas três álbuns (Bufallo Springfield de 1967, Bufallo Springfield Again também de 1967 e Last Time Around de 1968). Nessa época Young compôs algumas de suas composições mais marcantes, como "Mr. Soul" e "Broken Arrow", ambas do disco Again. Apesar do sucesso a banda se separou após o terceiro álbum, devido a vários desentendimentos entre Young e Sills. Era muito difícil chegar a algum consenso tendo três compositores (e egos) tão antagônicos como Young, Stills e Furay numa mesma banda. Stills foi se juntar a David Crosby dos The Byrds e Graham Nash dos The Hollies no Crosby, Stills and Nash , Furray montou o Poco e Neil Young seguiu carreira solo.

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Com ajuda do sucesso do Bufallo Springfield, não foi difícil para Young conseguir um contrato com a Reprise Records, iniciando uma duradoura colaboração que durou mais de dez anos. Seu primeiro álbum solo foi lançado em janeiro de 1969, chamado simplesmente de Neil Young , e produzido por seu amigo Jack Nitzsche. No entanto é um álbum em vários aspectos decepcionante, prejudicado pela produção deficiente e pela indefinição musical.

Nessa mesma época, Young começou a tocar com uma banda chamada de The Rockets, da qual faziam parte: Danny Whytten (guitarra), Billy Talbot (baixo) e Ralph Molina (bateria), que eram amigos do produtor Jack. Neil Young sugeriu que mudassem o nome para Crazy Horse. Então quatro meses após o do lançamento de seu primeiro álbum e dois meses depois de começar a tocar com a Crazy Horse, Neil Young surpreende a todos e lança seu segundo disco solo chamado Everybody Knows This is Nowhere. Um verdadeiro marco em sua carreira. O álbum traz algumas das melhores composições de Young , como "Cinnamon Girl", "Down by the River" e "Cowgirl in the sand". Gravado em apenas duas semanas, no estúdio do próprio Neil, em Topanga, Califórnia o álbum selava o encontro definitivo entre Young e a banda que se tornaria o melhor veículo para sua música.

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Apesar do sucesso de crítica e a boa aceitação popular, Young resolve dar um tempo em sua carreira solo e tirar o resto do ano de 69 para participar do super grupo formado pelos seus amigos Crosby, Stills e Nash, que ficou conhecido como CSN&Y. A banda faz sua estréia com Young em Woodstock, onde tocam para mais de 400 mil pessoas. No ano seguinte lançam o disco Deja Vu, grande sucesso de público e crítica. O álbum entrou em primeiro lugar na parada dos mais vendidos. Mas após uma turnê "sold-out" durante o verão americano a banda resolve se dissolver. Em 1971, é lançado um álbum duplo ao vivo desta tour, chamado Four Way Street, que também atinge o primeiro lugar nas paradas. A coletânea de 72 So far seguiu o mesmo caminho, marcando três estréias seguidas em primeiro lugar na parada.

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Ainda em 1970, mais precisamente em agosto, Young lança outro disco com a Crazy Horse, After the Gold Rush. Um álbum acústico no qual Young flertava com uma sonoridade mais rebuscada e melodiosa. O álbum tem a participação do jovem guitarrista Nils Lofgren, que se tornaria um colaborador assíduo de Young.

Em 1972 lança o disco Harvest, que o alça definitivamente ao status de super-star. Esse disco foi gravado em Nashville, com a banda Stray Gators, além de contar com as participações especiais de James Taylor e Linda Ronstadt. Entre os sucessos desse disco, estão "Heart of Gold" e "Neddle & the Damage Done". O álbum mesclava o material gravado em Nashiville, de clara orientação folk/country, com gravações ao vivo e duas faixas gravadas com a Orquestra Sinfônica de Londres, produzidas por Jack Nitzsche. Apesar de ser um disco pouco coeso e não representar o melhor trabalho de Young, Harvest foi o álbum mais vendido de 72, e Heart of Gold o single número nos Estados Unidos por várias semanas.

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Mas seu projeto seguinte o obscuro filme Journey Through the Past, lançado nove meses depois de Harvest, que como nome indica era uma espécie de documentário, uma viagem pelo passado do músico, foi um retumbante fracasso. Tanto o filme como sua trilha sonora, um álbum duplo que continha versões ao vivo de qualidade duvidosa que misturava músicas do Bufallo Springfield e CSN&Y com sucessos e de sua carreira solo, incluindo e uma versão de Words do álbum Harvest de 16 minutos, receberam críticas negativas do público e crítica.

Além disso ainda nesse ano o guitarrista do Crazy Horse Danny Whitten, morre de overdose de heroína, seguido logo depois por Bruce Berry seu roadie e grande amigo. Essas duas mortes abalaram bastante o músico, Neil Young iniciaria um dos períodos mais obscuros de sua carreira. Muitas de suas letras a partir daí serão relacionadas a temas como perda, morte, vício e loucura. Marca também a entrada de Young no álcool e nas drogas.

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O primeiro álbum dessa fase é Times Fade Away (1973), um álbum gravado ao vivo, apenas com material inédito, acompanhado da Stray Gators. Só que ao invés do apuro técnico e melodioso de Harvest, Neil Young investia, exatamente, numa direção contraria, com uma sonoridade ríspida e crua, várias vezes desleixada, que o manteve distante do grande público.

O projeto seguinte de Young foi gravar um álbum em homenagem Danny Whitten e Bruce Berry , que também serviria como uma maneira de expurgar os recentes reveses de sua carreira e vida pessoal. Acompanhado dos remanescente da Crazy Horse, mais Nils Lofgren, e do guitarrista Ben Keith. Gravado em agosto de 73, praticamente ao vivo, sem overdubs ou qualquer polimento de estúdio, esse material que mais tarde se tornaria o álbum Tonight's the night (1975), foi abordado no último momento pelo próprio Young. Mesmo assim o músico saiu numa desastrosa em turnê onde tocava músicas desse álbum, marcada por bebedeiras homéricas, apresentações caóticas, críticas negativas e platéias hostis.

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Ainda nesse ano Young teve que conviver com o estrondoso sucesso de "Sweet Home Alabama" do Lynyrd Skynyrd, que era uma resposta a duas músicas do canadense: Sotherman e Alabama, dos álbuns After Gold Rush e Harvest respectivamente, que versavam contra a segregação racial naquele estado americano.

No seu álbum seguinte On the Beach (1974) gravou uma resposta para essa música na faixa "Walk on" que abre o disco. Nesse álbum Young, agora acompanhado por músicos da The Band, Rick Danko e Levon Helm e além de David Crosby e Ben Keith, prossegue no mesmo clima depressivo de seus álbuns anteriores. O tom de desesperança e abandono das letras e a produção totalmente desleixada do álbum pareciam refletir os abusos alcóolicos cometidos nos últimos dois anos.

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Encerrando de forma derradeira esse período é finalmente lançado em 75, Tonight's The Night, que teve a ordem original das faixas alteradas. Além de trazer uma faixa ao vivo com a Crazy Horse no Fillmore East em 70 com Danny Whitten nos vocais. O álbum era dedicado a "Danny Whitten e Bruce Berry, que viveram e morreram pelo Rock'n'Roll". E refletia as condições adversas em que fora gravado e espirito de desolação dos músicos. É no entanto um dos melhores álbuns de Young e talvez seu trabalho mais pungente.

Na época de seu lançamento Young já estava sóbrio o bastante, e começava a colocar sua carreira de volta nos trilhos, retornando sua colaboração como a Crazy Horse. Agora com Frank Sampedro na guitarra. Com essa formação eles gravam Zuma 75. Álbum em que Neil Young faz as pazes com público e crítica.

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Seguindo o clima reconciliação com seu passado, Young retomou a sua parceria com Stephen Stills no álbum Long May You Run (1976)creditado a Still-Young Band. No qual dividiam irmamente as composições do disco. Mas a dupla não durou muito tempo, Neil Young abandonou pela metade a tour de promoção do álbum, sem maiores explicações.

Em 77 lança American Stars'n'Bars, que ele gravou acompanhado da banda country The Bullets e da Crazy Horse. Além de contar com auxílio luxuoso nos vocais de Linda Ronstadt, Emmylou Harris e Nicolette Larson. O destaque do álbum ficava com o lado B, que trazia uma série de gravações não aproveitadas com a Crazy Horse, que abrangiam um período de 74 até 76. Incluído a versão de estúdio para "Like a Hurricane. No final do ano seria lançada a coletânea tripla Decade organizada pessoalmente pelo músico, e que continha cinco faixas inéditas.

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No começo de 78 Neil Young grava Comes a Time (1978), seu segundo álbum a alcançar o Top Ten. Um disco que procurava reencontrar a receita de sucesso de Harvest, o que de certa forma conseguiu. Destaque para as duas únicas composições do disco gravadas com a Crazy Horse: Lookout My Love e Lotta Love.

Ainda em 78 influenciado pelo punk e pela cena new wave, ele sai em turnê pelos Estados Unidos com o concerto Rust Never Sleeps, fazendo parte do show acústico, e parte elétrica com a Crazy Horse em cena. O disco de estúdio resultante dessa turnê, também chamado Rust Never Sleeps, sai nesse mesmo ano. Como o show que lhe deu origem, é um disco divido em dois lados distintos: um acústico, e outro mais rock'n'roll, com músicas bem mais pesadas. É considerado seu melhor trabalho desde Tonight's The Night. Quatro meses depois, ainda em 1978, é lançado um disco duplo ao vivo chamado Live Rust, e um filme com shows dessa turnê, também com o nome Rust Never Sleeps. E para aumentar a confusão Young queria que o álbum ao vivo também se chamasse Rust Never Sleeps, mas a gravadora Reprise vetou a idéia.

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Apesar de totalmente compreensível, essa atitude minou o relacionamento entre Young e sua gravadora, que começou a procurar uma nova gravadora já nessa época. Mas Young ainda estava amarrado a um contrato de exclusividade por mais dois anos.

A deterioração na relação entre Young e sua gravadora, pode ser verificada no desinteresse do músico por seus dois álbuns seguintes, os igualmente medíocres Hawks and Doves(80)- que tinha menos de 30 minutos de música-e RE*AC*TOR(81) com a Crazy Horse. Ambos parecem mostrar que Young estava apenas cumprindo uma obrigação, e pouco ou nada acrescentam a discografia do músico.

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Em 1982, trocou a Reprise pela Geffen Records, que lhe ofereceu um ótimo contrato, financeiramente falando, além de garantir liberdade total e irrestrita de criação para Young, que foi um dos primeiros artistas a terem esse tipo de cláusula incluída no contrato. Mal sabiam os executivos da Geffen com quem estavam se metendo. Young levou realmente a sério essa história de liberdade total de criação, e o curto período em que gravou pela Geffen, cinco anos, é marcado por obras esdrúxulas, exercícios de estilos impensáveis e nenhum sucesso comercial.

O primeiro álbum de Young pela Geffen, Trans (82) é seu disco mais pretensioso e frustante, com elementos techno e minimalistas, inspirado em bandas como Devo e Kraftwerk. Além disso Young usou um vocoder, um aparelho que sintetiza a voz humana, em cinco das nove faixas do disco. O que tornava a maioria das letras do álbum praticamente inteligíveis.

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Seguindo a fase de obras sem fundamento, em 1983 lança Everybody's Rockin', um álbum de Rockabilly com a banda The Shocking Pinks. O álbum que era uma espécie de piada inocente, que durava menos de vinte e cinco minutos, pode ser considerado o maior fracasso comercial da carreira do cantor.

Como resultado de suas últimas investidas musicais Neil Young fica dois anos sem gravar voltando em 1985 com Old Ways, um álbum bastante voltado as suas raízes country, incluindo um dueto com Willie Nelson.

No ano seguinte lança o disco Landing on Water, outro álbum obscuro com uma produção indistinta que colocava a bateria e os sintetizadores em primeiro plano.

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Em 1987 Young grava Life que marca a volta da colaboração com a Crazy Horse, depois de um hiato de mais de seis anos. Life é seu melhor álbum pela gravadora Geffen. Mesmo não estando a altura de seus trabalhos mais importantes, pelo menos trás uma grande música, que foi incluída no repertório de shows do cantor a hilária "Prisioners of Rock'n'Roll". Esse foi também o último disco de Young pela Geffen, que devido ao insucesso de sua passagem pela gravadora, resolveu não renovar seu contrato. Em 1988 surpreendentemente ele volta para a Reprise.

Seu primeiro disco na volta para a Reprise foi This Note's For You, de 1988 que traz algumas das melhores composições de Young na década de 80. Nesse álbum ele toca acompanhado da banda The Bluenotes. O disco é um passeio pelo blues e pelo jazz, e de todos seus exercícios de estilo nos anos 80 é o mais bem sucedido. Interessante lembrar que a música que deu o título ao disco tem um clipe bastante polêmico, que apesar de ter tido sua exibição na MTV proibida, ganhou o prêmio de melhor clipe do ano no Video Music Award. Ainda em 1988 ele se junta ao CSN&Y para a gravação do disco American Dream.

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Em 1989 lança Freedom, sua grande volta por cima, abandonando de vez os experimentalismos da época da gravadora Geffen. Nesse disco está a música "Rockin' in the Free World", que recentemente fez bastante sucesso na voz de Eddie Vedder, do Pearl Jam. Em seguida, em 1990, lança o excelente Ragged Glory, com seus velhos companheiros do Crazy Horse.

Em outubro de 1991 ele lança o EP Arc e o disco ao vivo Weld, gravados com o suporte do Crazy Horse.

Em 1992 sai o disco Harvest Moon, a tão esperada seqüência de Harvest de 72, além de marcar o aniversário de vinte anos deste álbum. Marca também Em Harvest Moon Young volta a tocar com a banda Stray Gators. Como o original esse é um álbum essencialmente acústico e de forte influência folk. Foi um dos discos recentes de Young de maior vendagem. Nesse mesmo ano, ele grava um show acústico especial para a MTV, que é lançado em disco no ano seguinte. Ainda em 1993, a sua ex-gravadora, Geffen, lança um disco chamado Lucky Thirteen, contendo material de Neil gravado entre 1982 e 1988. São músicas ao vivo, raridades e demos.

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No final do ano participa do Concerto em homenagem aos 30 anos de carreira de Bob Dylan, onde interpreta as músicas Just like Tombstone Blues e All Along The Watchower acompanhado da seminal banda de soul music dos anos 60 Booker T. & The MG's. O resultado foi tão bom que Young começa a fazer planos para um disco em conjunto, que foram abruptamente interrompidos, até segunda ordem, pois o baixista Donald "The Duck" Dunn da banda sofreu um ataque cardíaco, e teve que se afastar da música por um longo período.

Mais ou menos nessa época, estava acontecendo a explosão do grunge, um movimento alternativo que tinha entre seus principais expoentes o Pearl Jam, Soundgarden, Nirvana e Alice in Chains. Muitos artistas desse movimento declaram ter como maior influência Neil Young, sem contar outras várias bandas alternativas, entre elas, o Sonic Youth. Essa última chegou a gravar um tributo ao canadense, em 1989, ao lado de outras bandas emergentes da época como Dinosaur Jr, Pixies e artistas como Nick Cave. Esse tributo foi lançado sob o título de The Bridge: A Tribute to Neil Young. Mais recentemente em abril de 1999 foi lançado o CD duplo This notes for you Too!, uma espécie de continuação do tributo anterior, agora com 37 bandas , a maioria obscuras, e alguns poucos nomes conhecidos, onde se destacam gente como Richard Lloyd do Television , Lee Ranaldo do Sonic Youth, e a banda inglesa Walkabouts. Ambos tributos têm a renda beneficente.

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Em 1994 ele participa da trilha sonora do filme Philadelphia (de Jonathan Demme, estrelado por Tom Hanks). E em agosto desse mesmo ano, lança o disco Sleep With Angels, com a Crazy Horse, que trazia uma homenagem ao recém falecido líder do Nirvana Kurt Cobain, na épica Change Your Mind de 14 minutos.

No verão de 1995, ele lança Mirror Ball, tendo o suporte da banda Pearl Jam. O disco segue a linha roqueira de álbuns como Zuma e Ragged Glory. O nome Pearl Jam não é citado no disco por problemas burocráticos. Nesse mesmo ano, ele volta a participar de uma trilha sonora, a do filme Dead Man (de Jim Jarmusch, estrelado por Johnny Depp).

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No verão de 1996, ele grava Broken Arrow com o Crazy Horse, e participa de uma mini-turnê de divulgação do disco. Essa turnê é gravada e lançada em forma de disco e filme, em 1997, ambos chamados de The Year of the Horse, sendo que o filme foi dirigido por Jim Jarmusch.

Atualmente Neil vive bem recluso, no norte da Califórnia, se negando a dar entrevistas à revistas e televisões. Ele sempre disse não gostar "do cheiro das revistas". Ele dirige, junto com sua mulher Peg, a Bridge School for Handicapped Children, que é uma associação de ajuda a crianças deficientes. Seu filho Ben tem um problema no cérebro e é tratado lá. Periodicamente ele financia concertos em benefício dessa associação, sendo que o último deles rendeu um álbum , chamado Bridge School Concerts, onde aparecem artistas como Beck, Patti Smith, Pearl Jam, Elvis Costello, David Bowie e o próprio Young. Participou também recentemente (1999) do disco No Boundaries, que teve o dinheiro de sua venda revertido para a ajuda dos refugiados da guerra de Kosovo. Aparecem tambem nesse disco o Pearl Jam, Oasis, Black Sabbath, Rage Against the Machine, Korn entre outros.

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Também em 1999, Neil Young convoca os velhos amigos do CSN&Y para a gravação de um novo álbum, que sai sob o título de "Looking Forward". O disco é bastante elogiado e vende bastante ao redor do mundo.

No ano 2000, Neil Young volta a fazer um trabalho solo. "Silver & Gold" é lançado em maio e é muito elogiado pela imprensa em geral. O disco é, musicalmente falando, muito mais voltado às suas raízes, deixando um pouco de lado as guitarras, muito presentes na maioria dos seus discos lançados na década de 90. O álbum é quase inteiramente acústico, no formato voz-violão-gaita, formato este que Neil Young sabe como poucos transformar em grandes momentos.

Completada a turnê de Silver & Gold, Neil lança mais um álbum ao vivo, "Vol.1 - Road Rock" que conta com 8 faixas de variadas épocas de sua carreira. O novo álbum é acompanhado do lançamento de um DVD com mais de 20 músicas, sendo ambos lançados no fim de 2000. No começo do ano seguinte, Neil Young vem ao Brasil para se apresentar no Rock in Rio 3, ao lado do Crazy Horse.

Em 2002, é lançado "Are You Passionate?", o primeiro disco resultante da pareceria de Neil com a banda Broker T & The MG's. A banda em questão, toca junto desde os anos 60 e faz parte do cast da gravadora Stax, uma das mais conceituadas gravadoras de black e soul music dos EUA. O resultado é que "Are You Passionate?" ecoa as influências da soul music, e é o disco mais variado de Neil Young desde "This Note's For You", de 1988. A Crazy Horse contribui na faixa "Goin' Home" (não por acaso, a mais pesada do álbum). "Are You Passionate?" conta ainda com uma composição feita logo após o desastre das torres gêmeas, "Let's Roll".

Em 2003, novo disco: "Greendale" é lançado como um álbum conceitual que prevê ainda o lançamento de um filme dirigido por Neil Young com a história deste. Antes do lançamento do disco, Neil já estava em turnê tocando e contando a história de "Greendale" ao redor do mundo.

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